O melhor pedaço da Maçã.

Em entrevista, Angela Ahrendts fala sobre mudanças nas lojas da Apple e o plano de transformá-las em “pontos de referência”

Angela Ahrendts

Hoje mais cedo, a Apple anunciou uma série de novidades para as suas lojas oficiais que as levará ao próximo nível da experiência de varejo — ou, ao menos, assim esperamos. E, como não poderia deixar de ser, a chefona por trás da mudança já tratou de dar uma longa entrevista a um grande veículo de mídia para explicar pessoalmente as decisões e, claro, jogar um pouco mais de visibilidade sobre o assunto.

Publicidade

Em rara entrevista, Angela Ahrendts, vice-presidente sênior de varejo da Maçã, apareceu no jornalístico CBS This Morning falando sobre as mudanças nas Apple Stores, e no que ela acredita que fará com que as lojas da empresa tornem-se um marco de experiência de vendas ao redor do mundo. Confiramos, a seguir, alguns destaques da entrevista.

YouTube video

Ahrendts começou falando sobre as motivações por trás da renovação nas Apple Stores, que foram introduzidas há 16 anos numa colaboração entre dois gênios de suas respectivas áreas: Steve Jobs, na tecnologia, e Ron Johnson, no varejo. Agora, sem nenhum dos dois em Cupertino para supervisionar o avanço da sua criação, fica o desafio para as “caras novas” da Apple em manterem — e expandirem — o seu legado.

Provavelmente a melhor forma de descrevê-la [a Apple Store] — porque na Apple tudo sempre tem que ser simples — é a forma que nós falamos sobre ela internamente. Nós dizemos, “este é o maior produto que a Apple produz”. Então se você pensar bem, a arquitetura é o hardware da loja. O software é o que acontece dentro da loja e como nós basicamente ligamos o Apple Music e a App Store… então nós começamos com o hardware.

A apresentadora Nancy O’Donnell, então, perguntou a Angela se a ideia do programa “Hoje na Apple” (“Today at Apple”) seria trazer mais pessoas para os espaços da Maçã — este foi um ponto de partida para a executiva puxar uma das suas principais motivações por trás das iniciativas: atrair a chamada “geração Z”1Pessoas nascidas da metade de 1990 até o ano de 2010. e transformar as lojas da Apple em verdadeiros “pontos de referência” numa cidade.

Muitos dos grandes nomes online estão abrindo lojas. A Amazon está investindo em lojas, o Google está investindo em lojas… o Starbucks já descobriu como fazer isso, sabe? Ser um lugar de encontro — “me encontre no Starbucks”. E você sabe, eu digo às minhas equipes, “eu saberei que fiz um trabalho realmente, realmente bom se a próxima geração, se a geração Z disser ‘me encontre na Apple. Você viu o que vai rolar na Apple hoje?'”.

Em seguida, a executiva — que, não por acaso, é uma das 50 mulheres mais poderosas do mundo da tecnologia — falou um pouco sobre por que foi a escolhida de Tim Cook para liderar a expansão da empresa na área do varejo. Spoiler: não foi porque ela era uma entendida em tecnologia.

Publicidade

Eu disse a Tim quando ele estava me entrevistando: “Eu não sou uma techie. Tipo, pessoa errada.” Sabe? E ele, você sabe, respondeu muito gentilmente: “Eu acho que nós já temos muitos assim”. [A entrevistadora então pergunta por que Cook a quis, mesmo ela não sendo uma techie.] Eu penso que tudo se resume ao fato que nossas equipes são tão grandes e tão globais — eu acho que muito disso tem a ver com liderança.

Outros destaques da entrevista podem ser conferidos no site oficial do CBS This Morning; o vídeo completo foi postado no canal do jornalístico no YouTube — onde alguns destaques da fala da executiva também estão disponíveis — e pode ser conferido no início deste post.

[via 9to5Mac]

Notas de rodapé

  • 1
    Pessoas nascidas da metade de 1990 até o ano de 2010.

Ver comentários do post

Compartilhe este artigo
URL compartilhável
Post Ant.

Review: GoPower Watch, uma bateria externa com carregador integrado para o Apple Watch

Próx. Post

Após algumas semanas, ações da Apple voltam a fechar em valor recorde histórico: US$144,54

Posts Relacionados