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Tim Cook pede que escolas dos EUA passem a ensinar código em reunião com Trump; presidente fala sobre imigração e tecnologia no governo

Tim Cook e Donald Trump

Tim Cook pode ter lá sua boa dose de divergências políticas com Donald Trump, mas isso não significa que o executivo não participe de reuniões com o presidente e outros líderes do setor da tecnologia para discutir os mais variados assuntos.

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A primeira delas aconteceu antes de o bilionário assumir o cargo; agora, os figurões do Vale do Silício se juntaram novamente a ele na sua Trump Tower para falar sobre, entre outros tópicos, imigração, ensino de código nas escolas e a aplicação de tecnologias nas operações do governo no mais novo “Escritório de Inovação” da gestão do republicano.

Tim Cook e Donald Trump

O objetivo principal da reunião, segundo o Recode, foi discutir formas de introduzir tecnologias nos segmentos governamentais para reduzir custos e modernizar a operação do Estado. Para tal, Trump reuniu nomes importantes da área como Cook, Jeff Bezos (Amazon), Satya Nadella (Microsoft), Eric Schmidt (Google/Alphabet) e Ginni Rometty (IBM); de acordo com o presidente, a tecnologia empregada pelo governo americano está muito aquém daquela desenvolvida pela iniciativa privada e são necessárias mudanças para promover serviços melhores aos cidadãos, além de uma maior segurança contra ataques cibernéticos — iniciativas que, no geral, poderiam potencialmente economizar US$1 trilhão em dez anos, segundo Trump.

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Como parte dessa introdução da tecnologia nos aspectos governamentais, Cook sugeriu ao presidente uma pauta que há muito é cara à Apple: a educação de código nas escolas. O CEO afirmou que encorajar as crianças a aprender a “linguagem do futuro” é crucial para que, eventualmente, o governo possa ter um grande número de funcionários empregando essas tecnologias na prática — e claro que, sendo Cook, ele não pôde deixar de mencionar iniciativas da Apple para este fim, como o Swift Playgrounds.

Além disso, Cook defendeu a vital necessidade da segurança e da privacidade dos usuários como pilar da democracia americana, e pediu que os direitos humanos continuem sendo tratados como prioridade — incluindo nos casos de imigração. Sobre esse assunto, um dos pontos mais polêmicos do seu mandato até agora — e fruto de grandes discórdias com os chefões da tecnologia —, Trump garantiu que as empresas não serão prejudicadas com as suas políticas mais severas contra a chegada de imigrantes aos Estados Unidos.

Nós estamos trabalhando arduamente com todo mundo, incluindo o Congresso, no problema da imigração para que vocês consigam as pessoas que vocês querem para as suas empresas.

Por algum motivo, o assunto mais polêmico do momento em relação ao Governo Trump não foi, aparentemente, sequer mencionado: em nenhum momento foi discutida a saída dos EUA do Acordo de Paris, que atraiu severas críticas do mundo inteiro — incluindo o próprio Cook e outros executivos presentes na reunião. Especula-se, entretanto, que é exatamente esse o motivo de dois nomes fundamentais do Vale do Silício não terem marcado presença no encontro: Mark Zuckerberg, do Facebook, e Elon Musk, da Tesla, não deram as caras por motivos (oficialmente) não-revelados.

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Por fim, para desanuviar, fiquemos com o tweet abaixo:

Quando a Siri, a Cortana e a Alexa não têm respostas.

via 9to5Mac

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