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Em busca do tempo perdido, Fitbit lança smartwatch Ionic para concorrer com o Apple Watch

Fitbit Ionic

A Fitbit já foi, por muito tempo, a incontestável e inalcançável líder do segmento de vestíveis. Entretanto, algumas decisões controversas, unidas ao lançamento de alguns produtos nem tão bem-recebidos assim, fizeram com que a empresa perdesse sua posição privilegiada no segmento — sendo ultrapassada em vendas, inclusive, pela Apple e pela Xiaomi em diferentes ocasiões.

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Agora, a empresa está tentando recuperar o terreno que cedeu com o lançamento do seu smartwatch mais refinado (ou, pode-se até dizer, primeiro, se você classificar o Blaze como uma simples fitness band com tela) até hoje. O Ionic, como é chamado, parece ter sido desenhado para bater de frente com os relógios inteligentes mais poderosos do mercado, como o Apple Watch Series 2 ou as criações da Samsung — tudo nele, do design ao preço, remete às esferas mais caras e luxuosas do segmento. Mas será que ele tem bagagem para competir de igual para igual?

O Ionic traz um design angular de plástico e metal (com direito a linhas de sinal e tudo mais) com tela sensível ao toque de alto brilho; lá dentro, temos rádios Wi-Fi, Bluetooth e GPS, bem como vários sensores — o bichinho ainda é, afinal, um Fitbit, portanto, focado em medições do corpo humano em atividade: temos aqui medidores de batimentos cardíacos, de nível de oxigênio no sangue e muito mais. 2,5GB estão disponíveis para salvamento local de músicas e é bom notar, também, que o dispositivo é resistente a mergulhos de até 50 metros.

Além disso, o Ionic é o dispositivo de estreia do sistema Fitbit Pay que — sim, você adivinhou — permitirá os usuários da plataforma fazer pagamentos em vários estabelecimentos ao redor do mundo. O pulo do gato aqui é que qualquer loja/restaurante/etc. com suporte a transações sem contato da Visa, da Mastercard ou da American Express já suporta o Fitbit Pay sem nenhuma configuração extra; com isso, o sistema já nasce com um amplo suporte ao redor dos Estados Unidos e do mundo — ao contrário, digamos, do Apple Pay.

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Em termos de software, o smartwatch conta com um sistema operacional próprio, imaginativamente batizado de FitbitOS — apesar disso, a Fitbit sentiu-se corajosa para lançar uma loja de aplicativos própria, que, inicialmente, contará com nomes importantes como Starbucks, Pandora e AccuWeather (outros virão até o lançamento do reloginho). No campo das atividades físicas, o Ionic trará um app nativo chamado Coach, que oferecerá guias animados por uma enorme variedade de exercícios, esportes e atividades — alguns deles, entretanto, mediante o pagamento de uma assinatura de US$8/mês ou US$40/ano.

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O Ionic pode ser sincronizado com dispositivos iOS, Android ou Windows Phone; ele tem a capacidade de exibir as notificações do seu smartphone mas, por rodar numa plataforma totalmente diferente, não pode fazer muitas coisas com elas — a própria Fitbit deixa claro que a integração é mais um adicional do que o ponto central do reloginho.

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A nova menina dos olhos da Fitbit chegará a lojas americanas em outubro e será o dispositivo mais caro já lançado pela empresa, a US$300 (~R$950) — preço que o coloca exatamente entre as duas versões do Apple Watch, a Series 1 (US$270) e a Series 2 (US$370). Haverá ainda uma versão especial da Adidas que chegará ao mercado no início de 2018, ainda sem preço definido.

Será que há fôlego para esta empreitada?

via The Verge

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