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Vice-presidente de inclusão e diversidade da Maçã se desculpa por declarações polêmicas

Denise Young Smith

No semana passada, a Apple foi motivo de polêmica e burburinho no mundo inteiro — e não estou falando de algo relacionado aos seus produtos.

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Acontece que a recém-nomeada vice-presidente de inclusão e diversidade da Maçã, Denise Young Smith, participou da One Young World Summit (em Bogotá, Colômbia). Lá, respondeu uma pergunta sobre injustiça racial que não agradou.

Denise Young Smith

Smith, que talvez tenha tentado uma abordagem geral influenciada pelo seu cargo anterior (vice-presidente de recursos humanos), afirmou que “diversidade é uma experiência humana” e que ela fica “um pouco frustrada quando a diversidade ou esse termo é utilizado para se referir a pessoas de cor, mulheres ou pessoas LGBT”. Até aí, entendemos a sua boa disposição em tratar do tema, mas o que veio a seguir não pegou muito bem, não:

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Pode haver 12 homens brancos, loiros, de olhos azuis em uma sala e eles também serão diversos porque eles trazem diferentes experiências e perspectivas de vida para a conversa.

O comentário ressoou pelo mundo tecnológico com diferentes opiniões sobre o que ela disse ou quis dizer, incluindo expressões de que a fala era contrária à luta por igualdade no local de trabalho.

Para tentar amenizar a situação, a executiva enviou um memorando interno, que parou nas mãos do TechCrunch — o qual você confere abaixo:

Colegas,

Eu sempre tive orgulho em trabalhar para a Apple, em grande parte devido ao nosso firme compromisso de criar uma cultura inclusiva. Também estamos empenhados em ter uma força de trabalho das mais diversificadas e o nosso empenho nessa área nunca foi tão importante. Na verdade, eu dediquei meus 20 anos na Apple para fomentar e promover oportunidade e acesso para as mulheres, as pessoas de cor e para os menos favorecidos.

Na semana passada, enquanto participava de um encontro em Bogotá, eu fiz alguns comentários como parte de uma conversa sobre os muitos fatores que contribuem para a diversidade e a inclusão.

Eu me arrependo pelas palavras que usei para demonstrar a minha opinião. Compreendo por que algumas pessoas se ofenderam. Meus comentários não representaram o que eu ou a Apple pensa sobre diversidade. Por isso, me desculpem.

Mais importante ainda, quero garantir-lhe que a visão da Apple e a nossa dedicação à diversidade não mudou.

Compreender que a diversidade inclui mulheres, pessoas de cor, pessoas LGBTQ e todas as minorias sub-representadas é o cerne do nosso trabalho para criar um ambiente que inclua todos.

Nosso compromisso na Apple para aumentar a diversidade racial e de gênero continua sendo tão forte como sempre foi. Estou orgulhosa do progresso que fizemos, mas há muito trabalho a ser feito. Lembro-me continuamente da importância de se falar sobre essas questões e aprender uns com os outros.

Saudações,

Denise

Junto à divulgação da carta, o veículo tentou explicar que, talvez, Smith quisesse sugerir que a diversidade de pensamento é um argumento aceitável para práticas de contratação proativas adotadas por uma variedade de empresas de tecnologia — incluindo a Apple — para promover a diversidade racial e de gênero. No memorando, porém, Smith admitiu que talvez tenha sido infeliz na escolha de palavras.

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A gigante de Cupertino divulga regularmente os seus números referentes a diversidade nos seus locais de trabalho e, ainda que não tenha alcançado o status ideal, a empresa se mostra sempre interessada em melhorar a cada dia.

via AppleInsider

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