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Apple TV+

Inexperiência e falta de pessoal: equipe do Apple TV+ é criticada por parceiros

O Apple TV+ pode ter chegado ao topo do mundo de Hollywood com a vitória máxima de “CODA” no Oscar, no último fim de semana, mas isso não dissipa o fato de que a Maçã ainda é uma iniciante numa indústria deveras hermética, com seus códigos e operações próprios desenvolvidos ao longo de mais de um século. E, ao que parece, essa entrada com o jogo já começado pode estar causando alguns problemas internos.

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O Business Insider publicou recentemente uma reportagem na qual alguns insiders e parceiros do Apple TV+ (produtores, profissionais criativos, do marketing e da área jurídica) criticam a chefia da equipe responsável pelo serviço. Segundo as pessoas ouvidas (em condição de anonimato, claro), o aumento no ritmo de lançamentos tem aproximado as operações diárias da plataforma de um “ponto de ruptura”.

Mais precisamente, uma das principais críticas está na simples falta de material humano na equipe: algumas das fontes relataram que a assessoria de imprensa do Apple TV+, por exemplo, tem uma equipe pequena para lidar com as constantes mudanças nas estratégias de marketing das cabeças do serviço. Com isso, filmes e séries estreiam sem materiais para a imprensa suficientemente disponíveis, e consequentemente a divulgação das produções é afetada.

Em outra área de atuação, a equipe jurídica da plataforma também não parece ter muita experiência com o universo audiovisual: de acordo com a reportagem, a Apple chegou a colocar no ar uma série (licenciada, presumivelmente) antes da finalização das assinaturas dos contratos, algo que poderia causar um grande estrago — e provavelmente só não causou por conta de algum acordo secreto.

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A falta de pessoal também está apertando a fila de lançamentos da empresa, que assumiu um ritmo mais lento durante a pandemia — por conta das paralisações de quase todas as produções — e agora, com o retorno gradual às atividades, está chegando a um ritmo inédito para a Maçã. Algumas fontes relataram sinais de burnout e estafa entre os integrantes da equipe do serviço.

Todavia, o maior problema — ao menos de acordo com as pessoas ouvidas — está na chefia do serviço: a alta cúpula do Apple TV+ tem uma estrutura “plana”, na qual equipes cruciais para o bom funcionamento do serviço (marketing e publicidade, por exemplo) não se comunicam bem.

Houve quem questionasse, ainda, a decisão de colocar Matt Dentler, um executivo de longa data da iTunes Store, para chefiar a divisão de filmes do serviço — tanto é que os chefões do Apple TV+, Jamie Erlicht e Zack van Amburg, já teriam considerado substituí-lo por algum figurão de Hollywood, para melhorar a rotina diária de trabalho e aprimorar a imagem da plataforma entre os estúdios e talentos da indústria. Não se sabe se essa discussão ainda está na mesa após a vitória da Maçã no Oscar, entretanto.

O fato é que a Apple quer manter o ritmo de produções, continuar com um alto nível de controle sobre cada uma delas e ainda se aventurar em novas áreas do audiovisual, como a transmissão de esportes ao vivo. Ou seja, parece que a Maçã terá bastante trabalho pela frente para garantir que essas investidas ocorram de uma maneira menos instável. Vejamos.

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O Apple TV+ está disponível no app Apple TV em mais de 100 países e regiões, seja em iPhones, iPads, Apple TVs, Macs, smart TVs ou online — além também estar em aparelhos como Roku, Amazon Fire TV, Chromecast com Google TV, consoles PlayStation e Xbox. O serviço custa R$21,90 por mês, com um período de teste gratuito de sete dias. Por tempo limitado, quem comprar e ativar um novo iPhone, iPad, Apple TV, Mac ou iPod touch ganha três meses de Apple TV+. Ele também faz parte do pacote de assinaturas da empresa, o Apple One.


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Apple TV de Apple
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