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Nova vulnerabilidade atinge chips da Apple, Intel, Samsung e AMD

Os chips M1 e Exynos são ainda mais vulneráveis que o comum, inclusive
Nanain / Shutterstock.com
MacBook Air com chip M1

Vulnerabilidades em produtos eletrônicos nunca são agradáveis, mas suas descobertas são importantíssimas para que as fabricantes possam tapar os buracos em questão e dar mais segurança aos usuários. Pois um problema descoberto recentemente terá de ser lidado por várias empresas: ele acomete vários tipos de processadores, incluindo o M1, da Apple.

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A vulnerabilidade em questão, descoberta por pesquisadores das Universidades de Michigan, do Neguev e de Adelaide, permite ataques de canal lateral (side-channel) em navegadores sem usar um pingo de JavaScript, que é a linguagem normalmente utilizada para realizar invasões — aqui, tudo é feito somente com base em HTML e CSS.

Por não ser baseado em JavaScript, o ataque pode superar as proteções básicas de todos os sistemas (já que os recursos de segurança contra invasões geralmente envolvem desligar o JS para inibir os comandos maliciosos).

A descrição técnica da vulnerabilidade pode ser lida no estudo publicado pelos pesquisadores, mas basicamente, caso realizado com sucesso, o ataque pode permitir que um invasor acesse a atividade do usuário na web — mesmo com o uso de ferramentas de proteção como VPNs, proxies ou mesmo a rede Tor.

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A falha independe da arquitetura do processador: chips de todas as principais fabricantes do mundo são vulneráveis, incluindo o M1, da Apple, os chips Exynos, da Samsung, e os processadores da Intel e da AMD. Curiosamente, os achados dos cientistas determinaram que os chips da Apple e da Samsung são ainda mais vulneráveis: por conta das suas rotinas de substituição de cache mais simples, os ataques são mais efetivos no Apple Silicon e no Exynos.

As empresas afetadas pela falha já receberam o estudo antes da sua publicação, e os pesquisadores sugerem que a vulnerabilidade pode ser resolvida com correções tanto de software quanto de hardware — especialmente por meio de partições dos componentes que executam os códigos maliciosos.

Não sabemos, entretanto, se o macOS Big Sur 11.2.3liberado na última semana — já traz alguma correção relacionada ao problema. Ficaremos de olho, claro.

via The 8-Bit

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