O melhor pedaço da Maçã.
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Martelo de juiz em tribunal

Apple é condenada a pagar US$145 milhões em mais uma disputa de patentes

Que a Apple está envolvida em um imbróglio de brigas judiciais relacionadas a patentes, não é novidade. Desta vez, quem disputou com a Maçã nos tribunais foi a (já conhecida) canadense WiLAN, empresa de licenciamento de propriedade intelectual — que registra patentes — subsidiária da companhia Quarterhill.

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De acordo com a Reuters, o júri do processo que ocorreu em San Diego, no estado americano da Califórnia, determinou que a Apple é sim responsável por infringir as patentes 8.457.145 e 8.537.757, relacionadas com tecnologia de comunicação sem fio no iPhone. Dessas, uma refere-se a um “método de solicitação de protocolo e banda larga em um sistema de comunicação sem fio”, enquanto a outra é para “controle adaptativo de ligação usadas em um sistema de comunicação sem fio”.

Por essas infrações, a Apple foi condenada a pagar US$145 milhões (aproximadamente R$543 milhões) em danos para a companhia canadense, que se descreve como “uma das empresas de licenciamento de patentes mais bem sucedidas do mundo”. A WiLAN também publicou uma nota comentando o veredito.

A disputa entre as duas companhias não é de hoje. Na verdade, a briga por violação de patentes começou em 2010, quando a Maçã e outras 24 empresas foram processadas pela WiLAN por infringir protocolos registrados pela empresa relacionados com a tecnologia Bluetooth. No ano seguinte, a canadense voltou a levar a Maçã aos tribunais, dessa vez disputando patentes relacionadas às tecnologias CDMA, HSPA, Wi-Fi e LTE.

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Nos dois anos seguintes, a WiLAN continuou processando a Maçã por infrações de patentes. Em um caso registrado em 2013, a gigante de Cupertino foi processada em US$248 milhões, porém o júri determinou que a Apple era inocente.

Com relação ao processo deste ano, a Apple ainda não divulgou nenhuma nota sobre a decisão dos tribunais — mas muito provavelmente pode (e irá) recorrer dela.

via 9to5Mac

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