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Google Pixel 6 e Pixel 6 Pro

Google anuncia Pixel 6 e Pixel 6 Pro com chip próprio e câmeras melhores

A aposta, agora, é no mercado dos smartphones ultra-high-end

Apesar de boas críticas e um grupo fiel de adeptos, os smartphones Pixel, do Google, nunca conseguiram atingir um grande público ou uma presença marcante no mundo dos smartphones. Pois com a nova geração, a empresa resolveu mudar a estratégia para tentar apelar a (possíveis) novos usuários.

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Explico: em vez do apelo para o mercado intermediário, com aparelhos mais espartanos e menos recheados, o Pixel 6 e o Pixel 6 Pro miram claramente o mercado ultra-high end, com intenção de competir com gigantes do mercado como iPhone 12 Pro e Galaxy S21 Ultra. Será que eles têm fibra para isso?

Bom, é impossível responder a esta pergunta agora, porque a apresentação inicial do Google foi apenas uma prévia — mais detalhes sobre os aparelhos, como preços e data de lançamento, serão divulgados nos próximos meses. Mas o cartão de visitas é bem interessante!

O grande destaque é a chegada de um chip próprio do Google, na esteira do que a Apple tem feito (com muito sucesso) ao longo da última década com os processadores da série A. O SoC (system-on-a-chip) foi batizado de Tensor, em referência às unidades de processamento superpoderosas que o Google usa em seus data centers.

O foco, claro, é a inteligência artificial — e também a segurança. Temos um chip M2 de criptografia e um processador apenas para operações de aprendizado de máquina, bem como suporte integrado ao 5G; ainda não há detalhes, entretanto, sobre a CPU1Central processing unit, ou unidade central de processamento. ou a GPU2Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico..

Em termos de design, os novos Pixel deixam de lado o design lúdico e abraçam a estética premium, com uma elegante (ainda que um tanto quanto avantajada) faixa de câmeras na parte superior da sua traseira e um design todo em alumínio e vidro. O modelo menor tem uma câmera grande-angular principal e uma ultra-angular; o Pixel 6 Pro ganha, ainda, uma teleobjetiva com zoom óptico de 4x.

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Como já é tradição no Google, a fotografia computacional terá pleno destaque aqui — e, com os chips próprios, a empresa promete resultados ainda mais impressionantes em todas as situações. Vamos aguardar os resultados.

Ambos os produtos têm telas AMOLED3Active-matrix organic light-emitting diode, ou matriz-ativa de emissão de luz orgânica por diodos. com câmeras frontais no estilo hole-punch e leitor de digitais embutido. No caso do Pixel 6, o painel (plano) tem 6,4 polegadas com resolução FHD+ com taxa de atualização de 90Hz; o Pixel 6 Pro, por sua vez, tem uma tela (levemente curvada nas bordas) de 6,7 polegadas com resolução QHD+ e taxa de 120Hz.

Aguardemos, agora, mais informações importantes sobre os Pixel 6 — como bateria, recursos adicionais, disponibilidade e preço. Parece interessante, não?

Notas de rodapé

  • 1
    Central processing unit, ou unidade central de processamento.
  • 2
    Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico.
  • 3
    Active-matrix organic light-emitting diode, ou matriz-ativa de emissão de luz orgânica por diodos.

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