O melhor pedaço da Maçã.
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Close-up de dois AirTags

Ação coletiva contra a Apple por stalking com AirTags tem ainda mais adesões

Um processo aberto por duas mulheres, no fim de 2022, em razão dos inúmeros casos de perseguição envolvendo AirTags tem ganhado cada vez mais tração nos Estados Unidos após 36 pessoas se juntarem ao caso com reclamações parecidas. Esses indivíduos acusam a Apple de negligenciar o potencial que o seu acessório tem de ser usado em crimes.

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A maioria dessas pessoas, de acordo com o Ars Technica, mora nos EUA, enquanto duas moram no Canadá e uma na Irlanda. Segundo as informações, desde que o processo foi aberto, 19 casos de stalking envolvendo AirTags foram registrados só em uma região metropolitana do país (Tulsa, Oklahoma). Além disso, desde abril do ano passado, as polícias americanas registraram mais de 150 casos de perseguição com menções ao rastreador da Maçã.

O que separa o AirTag de qualquer produto concorrente é sua precisão incomparável, facilidade de uso (ele se encaixa perfeitamente no conjunto de produtos existente da Apple) e preço acessível. Com um preço de apenas US$29, ele tornou-se a arma preferida de perseguidores e abusadores.

Ainda segundo o texto do processo, o AirTag já esteve envolvido até mesmo em casos com desfechos mais trágicos, como assassinatos. A americana LaPrecia Sanders, residente do estado de Indiana, por exemplo, disse ter perdido o seu filho após a namorada dele segui-lo com a ajuda de um rastreador da Apple até um bar. Chegando lá, ela o atropelou com o seu carro, matando-o na hora.

Grande parte dos relatos, contudo, continuam citando casos de stalking, sejam vindos de parceiros abusivos ou de estranhos com motivações desconhecidas. O AirTag costuma ser escondido pelos criminosos nos carros das vítimas, em suas casas e até mesmo em objetos mais triviais como bichinhos de pelúcia de crianças.

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O processo foi apresentado ao Tribunal Distrital dos EUA no Distrito Norte da Califórnia e pede uma indenização para vítimas, embora nenhum valor tenha sido revelado. Ainda segundo o processo, a Apple não tem feito o suficiente para mitigar os danos ou evitar que o AirTag seja usado em crimes como esses.

A Apple ainda não comentou o caso publicamente e tem até o dia 27 de outubro para apresentar uma resposta ao tribunal.


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via AppleInsider

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