O melhor pedaço da Maçã.
REUTERS/Brendan McDermid
Tim Cook durante discurso

Tim Cook recebe prêmio por “Coragem Contra o Ódio” e reafirma compromisso da Apple

Conforme esperado, o CEO da Maçã, Tim Cook, recebeu ontem o prêmio “Coragem Contra o Ódio” (o primeiro dessa categoria) pela Anti-Defamation League (ADL), durante a cúpula Never Is Now Summit on Anti-Semitism and Hate, em Nova York.

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No seu discurso, Cook se posicionou contra o ódio, a violência e a segregação, reafirmando o compromisso da Apple de criar plataformas “livres de pessoas que impulsionam essas ideias”.

Na Apple, acreditamos que a tecnologia precisa ter um ponto de vista claro. Não é hora de se amarrar em nós. Nós só temos uma mensagem para aqueles que procuram empurrar o ódio, a segregação ou a violência: você não tem lugar em nossas plataformas.

Nesse sentido, o CEO da ADL, Jonathan Greenblatt, mencionou especificamente a remoção do programa InfoWars, produzido pelo apresentador americano Alex Jones, observando que a decisão da Apple de banir o conteúdo levou à sua remoção de outras plataformas, como YouTube, Twitter e Facebook.

Ainda que Cook já tenha declarado que a Apple não combinou com nenhuma outra empresa de tecnologia a remoção do conteúdo de Jones, ele defendeu, durante a premiação, que a Maçã sempre proibiu conteúdos com histórias de supremacia branca.

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Desde os primeiros dias do iTunes até hoje, com o Apple Music, nós sempre proibimos músicas com histórias de supremacia branca. Por quê? Porque é a coisa certa a fazer. E, como mostramos este ano, não damos uma plataforma aos teóricos da conspiração violentos. Por quê? Porque são as coisas certas a fazer.

Por fim, Cook destacou que apesar de a Apple ser uma empresa de tecnologia, seus funcionários “nunca se esquecem” que os dispositivos que projetam são “imaginados por mentes humanas, construídos por mãos humanas e para melhoras vidas humanas”.

Preocupo-me menos com computadores que pensam como pessoas e mais com pessoas que pensam como computadores. A tecnologia deve ser sobre o potencial humano. Deve ser otimismo. Acreditamos que o futuro deve pertencer àqueles que veem a tecnologia como uma maneira de construir um mundo mais inclusivo e esperançoso.

Confira nesse vídeo o discurso de Cook na íntegra (a partir de 11’30”).

via The Verge

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