O melhor pedaço da Maçã.
Comercial do Apple Music

Apple teria comprado startup focada na descoberta de novos músicos

A Apple não está para brincadeira com o Apple Music, fechando contratos exclusivos com gigantes da indústria fonográfica, disponibilizando um catálogo interessante de documentários e séries musicais próprias e até mesmo exibindo alguns dos indicados ao Grammy em primeira mão. Agora, parece que a mais nova empreitada da plataforma tem a ver com outro aspecto da experiência musical: a descoberta de novos artistas e talentos promissores.

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Como informou o Music Business Worldwide, a Maçã teria fechado a aquisição da startup londrina Platoon, focada justamente em oferecer uma plataforma para que artistas musicais iniciantes criem e distribuam seus trabalhos. A empresa foi fundada em 2016 e tem como um dos seus criadores Denzyl Feigelson, um veterano da indústria fonográfica — que serve inclusive como consultor da Apple em assuntos relacionados ao iTunes e ao Apple Music desde 2003, e foi um dos criadores do finado Apple Music Festival.

Um dos maiores exemplos de sucesso da startup é a cantora Billie Eilish, que começou divulgando seu trabalho justamente na plataforma da Platoon antes de conquistar os holofotes e assinar um contrato milionário com a gigante Interscope Records (e estrelar o comercial de Natal deste ano da Apple) — ou seja, não estamos falando de iniciantes no assunto, não. Outros nomes lançados pela empresa incluem Jorja Smith, Rex Orange County, Jacob Banks e Stefflon Don.

Os termos da aquisição não foram divulgados — de fato, não há sequer uma confirmação oficial da compra, já que a Apple ainda nem emitiu o comunicado padrão de que “tem o hábito de comprar empresas menores de tempos em tempos e não discute seus planos ou propósito”. Segundo fontes confiáveis ligadas ao TechCrunch, entretanto, a transação já está fechada e a equipe de 12 pessoas continuará trabalhando em Londres (Reino Unido), agora subordinada a Cupertino.

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O movimento é uma demonstração de que a Apple está interessada também na parte da indústria que envolve novos talentos e figuras ainda desconhecidas — coisas que o Spotify sempre lidou com mais destreza. Faz sentido: ao abraçar artistas promissores, a Maçã pode lidar diretamente com eles em vez de se envolver em contratos milionários com gravadoras gigantescas, moldando o cenário musical em vez de tentar segui-lo.

A aquisição da Platoon se relaciona com outra operação recente da Apple: a contratação de parte da equipe (incluindo os três fundadores) da Asaii, startup dedicada à descoberta de novas músicas e talentos na internet por meio de aprendizado de máquina.

Veremos o que sairá dessa história.

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