O melhor pedaço da Maçã.
Qilai Shen/Bloomberg
Trabalhadores da Hon Hai/Foxconn

Foxconn está mesmo interessada em fabricar iPhones na Índia

No fim do mês passado, comentamos que a Apple deverá fabricar iPhones topos-de-linha na Índia para tentar recuperar a sua expressividade no mercado de lá. Para isso, a companhia deverá aproveitar de uma possível grande expansão da Foxconn no país — que pode já estar em progresso, como divulgou o Wall Street Journal1Matéria fechada para assinantes..

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De acordo com a notícia mais recente, a principal fornecedora da Apple está considerando construir ainda mais fábricas na Índia como uma forma de “diversificar sua cadeia de suprimentos para longe da China”, onde a maioria das instalações da empresa está inserida. Para confirmar (ou não) a expansão no país, os executivos da fornecedora estão planejando visitá-lo após o Ano Novo Lunar (5 de fevereiro) para discutir esses planos com o governo e outras empresas locais.

Como comentamos, a Foxconn deverá assumir a fabricação dos modelos flagship da Maçã em vez da Wistron, outra fornecedora parceira da gigante de Cupertino responsável pela produção dos iPhones 6s, 6s Plus e SE na Índia. Os problemas, no entanto, estão relacionados com a qualidade da mão de obra e a infraestrutura indiana, como apontou um trecho da matéria do WSJ:

Do lado negativo, disseram as pessoas [familiarizadas com o assunto], os trabalhadores indianos não são tão habilidosos em manufatura de precisão quanto seus colegas chineses e a infraestrutura da Índia fica atrás daquela na China. Além disso, eles disseram que a Índia terá que fazer mais para desenvolver sua cadeia de fornecimento de smartphones para competir com a China, onde Pequim e governos locais trabalharam para elevar o valor das suas fábricas na cadeia de produção.

Além de mirar o aumento nas vendas de iPhones na Índia com a fabricação de iPhones no país (ao evitar uma tarifa que adiciona 20% ao custo final dos aparelhos importados da China), a Apple tenta fugir das tensões comerciais entre os EUA e a China — que estão em um período de calmaria que deverá durar até março, pelo menos.

via Cult of Mac

Notas de rodapé

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