Ontem, comentamos o primeiro processo contra a Apple envolvendo o bug do FaceTime, e quem acompanhou o caso se lembrará que dissemos que não tardaria até a Maçã enfrentar ainda mais problemas similares. Eis que aconteceu: agora a procuradora-geral do Estado de Nova York, Letitia James, abriu uma investigação sobre a falha do serviço e a “resposta lenta da Apple”.
BREAKING: We’re launching an investigation into Apple’s failure to warn consumers about the FaceTime privacy breach & their slow response to addressing the issue.
New Yorkers shouldn't have to choose between their private communications & their privacy rights.
— NY AG James (@NewYorkStateAG) 30 de janeiro de 2019
URGENTE: Estamos lançando uma investigação sobre a falha da Apple em avisar os consumidores sobre a violação de privacidade do FaceTime e sua resposta lenta para resolver o problema.
Os nova-iorquinos não deveriam ter que escolher entre suas conversas privadas e seus direitos de privacidade.
Para a procuradora, essa violação é uma “séria ameaça à segurança e à privacidade de milhões de nova-iorquinos que confiavam na Apple” — algo que, na realidade, vai além da confiança dos cidadãos de Nova York.
James afirmou que será feita uma investigação completa sobre a resposta da Apple frente à situação e que irá avaliar “suas ações perante a lei”. Além disso, a divisão de proteção ao consumidor do Estado de Nova York disponibilizou uma linha direta para reclamações relacionadas ao bug do FaceTime.
A justificativa para a investigação contra a Apple, segundo a procuradora, é que a companhia “foi informada com antecedência nas redes sociais” sobre o problema (provavelmente em referência ao tweet da mãe de um jovem que descobriu a falha nove dias antes da grande repercussão).
Como dissemos, a Apple está planejando lançar uma atualização de software em algum momento até o fim desta semana para resolver o problema e, por conseguinte, reativar o recurso de ligações de grupo do FaceTime, desativado desde a madrugada de terça-feira passada. A Apple também não comentou oficialmente a investigação, ao menos por ora.
via TechCrunch