Na última quarta-feira, a Apple lançou os novos Apple Watches, incluindo o modelo Ultra, dedicado a esportistas e pessoas que precisam de um relógio mais durável — tanto fisicamente quanto em matéria de bateria. Pois bem, no caso desse último quesito, a fabricante de smartwatches e acessórios dedicados a esportes Garmin deu uma alfinetada no “campo de distorção da realidade” da Maçã.
A empresa dedicou alguns posts aos novos produtos da Apple. Em um tweet, a companhia disse que mede a duração da suas baterias “em meses, não em horas”.
Já em outro post, como trouxe o iPhone in Canada, a Garmin “relembrou” que lançou um smartwatch cuja autonomia de energia era de até 50 horas em… 2012. Finalmente, a empresa postou no Instagram um vídeo de um comunicador via satélite, provavelmente em referência ao SOS de Emergência do iPhone 14.
Enquanto o Apple Watch Ultra promete até 36 horas de duração da bateria (ou até 60 horas com um futuro modo de economia de energia), o Garmin Enduro 2 oferece até 46 dias(!) ou 150 horas no modo GPS, já que conta com carregamento via energia solar. Nos Estados Unidos, o relógio da Maçã custa US$800; o da Garmin, US$1.100.
Vale lembrar que o dispositivo da Maçã oferece diversos recursos que o concorrente não tem, como eletrocardiograma e medição da temperatura corporal (e da água, no caso de um mergulho), bem como monitora sintomas de problemas como fibrilação atrial, faz detecção de quedas e agora até de batidas de carros. É notável, porém, que, sendo destinado a atletas e aventureiros, a duração de bateria do Ultra poderá não permitir todo e qualquer tipo de “aventura”.
Ainda assim, parece que a Garmiu já sentiu.
NOTA DE TRANSPARÊNCIA: Este é um artigo editorial do MacMagazine que foi posteriormente modificado com a inserção de um ou mais links publicitários.