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iTunes Store fica atrás de Netflix e outros dois concorrentes em ranking de satisfação

A J.D. Power, respeitada firma de pesquisas americana, está acostumada a divulgar seus célebres rankings de satisfação em diversos segmentos com a Apple ocupando quase sempre o topo da tabela. Hoje, entretanto, a coisa foi deveras diferente: em um relatório contemplando os serviços de vídeo sob demanda, a representante da Maçã, a iTunes Store, ficou num medíocre quarto lugar.

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Compton (novo álbum de Dr. Dre) em destaque na iTunes Store

A pesquisa foi realizada entre junho e julho com 3.928 consumidores dos Estados Unidos e levou em conta os seguintes aspectos: performance e confiabilidade, variedade do conteúdo, facilidade de uso, atendimento ao cliente e custo.

De 1.000 pontos possíveis, a iTunes Store conquistou 807 — atrás do (previsível) líder Netflix, com 829, e de dois serviços ainda não presentes no Brasil: Hulu e VUDU, com 821 e 810 pontos, respectivamente. Atrás da loja de mídias da Apple figura apenas a Amazon Video, com um ponto a menos (806).

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O índice de satisfação do segmento em geral ficou em 820 pontos, o que significa que VUDU, iTunes Store e Amazon Video ficaram abaixo da média na categoria.

Um dado interessante coletado pela firma tem a ver com a relação dos consumidores com serviços tradicionais de TV a cabo: no universo pesquisado, 60% dos usuários ainda guardam intactos seus planos de TV por assinatura; 23% diminuíram os planos para outros mais baratos e menos completos; 13% cancelaram completamente estes serviços e 4% nunca os tiveram. Estes números dão uma pista interessante de que os serviços de streaming — ao menos por enquanto — são vistos mais como complemento do que como substituição.

Em declaração dada ao AppleInsider, a J.D. Power afirmou que a iTunes Store se saiu pior principalmente nas áreas de custo e atendimento ao cliente, bem como na área de conteúdo. De fato, concorrentes como o Netflix podem ser postos numa categoria à parte, considerando que cada dia mais assemelham-se a canais de TV, com produções próprias e uma taxa fixa que dá acesso a uma quantidade ilimitada de conteúdo.

De qualquer forma, é um sinal de que a Apple precisa se mexer no campo para reconquistar o amor dos seus queridos clientes.

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MacMagazine no Ar #196: rumores sobre iPhone e Apple Watch, epidemia da touchscreen, Centros de Serviço Autorizados no Brasil e mais!

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