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Deutsche Bank: assim como o ano passado, 2012 será, novamente, o ano do iPad

Logo do Deutsche Bank

Para Chris Whitmore, do Deutsche Bank, a linha que divide as tablets de notebook está cada vez mais nebulosa, já que o poder de processamento e os recursos das tablets estão cada vez maiores. De acordo com o analista, a próxima geração de iPads, que deve ser lançada em março, virá com tela de alta resolução, processador quad-core com uma performance gráfica quatro/cinco vezes superior e, de quebra, trará a coqueluche do momento: a Siri.

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Por essas e outras, Whitmore acredita que a Apple expandirá o potencial das tablets do iPad, aumentando ainda mais a sua distância para concorrentes. “Com a desordem de outros fabricantes de tablets (alguns mudando do Android para o Windows 8), esperamos que a introdução do iPad 3 conduza ganhos de participação adicionais no mercado de computadores móveis”, disse ele.

Transformando o mercado de notebook e tablets em um só, as previsões do Deutsche Bank (junto à IDC) sugerem uma participação de mercado na casa dos 25% para a Apple — a segunda colocada seria a HP, com 12%, seguida de Acer, ASUS, Dell e Samsung.

Pesquisa - Deutsche Bank

Para Whitmore, nenhum lançamento nos últimos 12 meses chegou perto do iPad — ele colocou o Galaxy Tab 10.1 (Samsung) e o Transformer Prime (ASUS) como produtos “mais relevantes” que o Kindle Fire (Amazon).

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Muitos podem contestar a migração do Android para o Windows 8, apontada por Whitmore, mas, para o analista, é exatamente isso que vai acontecer muito em breve, já que o Android não “engrenou” no mercado de tablets. Contudo, será difícil tirar a supremacia da Apple, que já conta com cerca de 170.000 aplicativos disponíveis especialmente criados para o iPad. Ou seja, a empresa já conta com um ecossistema totalmente pronto, algo que ainda não existe na plataforma Windows. Whitmore acredita que somente em 2013 o Windows poderá começar a decolar, sendo 2012 novamente o ano do iPad.

Whitmore aposta que a Apple está passando por um momento fenomenal e reitera a recomendação de “Compra” para os papéis da empresa, colocando um preço-alvo de US$600 para a NASDAQ:AAPL.

[via AppleInsider]

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