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Homem que desbloqueou diversos iPhones da AT&T poderá pegar até 20 anos de prisão

iPhone da AT&T

Com o Brasil (e boa parte dos países ocidentais) já com leis estabelecidas proibindo a comercialização de celulares bloqueados ou atrelados a uma operadora, chega a ser estranho ler uma notícia dessas. Mas é real: nos Estados Unidos, o bloqueio de smartphones por telefônicas ainda é uma prática permitida e muito comum — e, por conta dela, um homem poderá passar 20 anos preso.

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Como informou a Forbes, o Departamento de Justiça dos EUA acusou formalmente Muhammad Fahd, um cidadão americano de 34 anos, de estelionato e conspiração por ter desbloqueado milhões de smartphones (entre eles, naturalmente, muitos iPhones) atrelados à rede da AT&T, uma das principais operadoras do país. Se condenado, Fahd poderá passar até 20 anos preso.

O suspeito não era empregado da AT&T: ele simplesmente pagava funcionários da operadora para que eles desbloqueassem os números IMEI1International mobile equipment identity</em>, ou identificação internacional de equipamento móvel. passados por ele. O esquema durou cinco anos, e um determinado empregado da telefônica recebeu mais de US$420 mil de Fahd para realizar a tarefa.

A ação não terminou por aí: quando todos os funcionários da AT&T, com exceção de um último, foram demitidos pela operadora, Fahd começou a trabalhar com esse empregado remanescente para instalar malware nos smartphones despachados e desbloquear os aparelhos remotamente. O suspeito chegou, inclusive, a pagar pela instalação de roteadores e pontos de acesso comprometidos nos prédios da AT&T, para facilitar seu trabalho.

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Na outra frente dos trabalhos, Fahd cobrava uma pequena quantia para desbloquear os smartphones de clientes; seu contato era realizado basicamente por Facebook Messenger ou por telefone. Segundo cálculos do Departamento de Justiça, a AT&T perdeu milhões de dólares com a ação do suspeito, já que os milhares de consumidores atendidos por Fahd tiraram seus aparelhos da operadora antes do contrato de bloqueio.

Três dos comparsas de Fahd já confessaram seus crimes, enquanto o próprio ainda aguarda julgamento — ele foi deportado de Hong Kong, para onde havia fugido, e já está de volta aos EUA.


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via Gizmodo

Notas de rodapé

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    International mobile equipment identity</em>, ou identificação internacional de equipamento móvel.

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