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iPhone 11 tem (quase) todos os mesmos recursos de câmera dos iPhones 11 Pro

As diferenças entre os dois novos modelos foram bem estreitadas nessa geração
Kaiann Drance apresentando o iPhone 11 em keynote

Lembram de quando a Apple apresentou o Modo Retrato original, no iPhone 7 Plus, e ele consistia em uma simples técnica para embaçar o fundo de uma imagem e destacar seu objeto principal? Pois é, os tempos mudaram: hoje, as técnicas do Modo Retrato são muito mais apuradas e, em combinação com seu “recurso parente”, o Modo Iluminação de Retrato, temos basicamente um “estúdio fotográfico” dentro de cada novo iPhone.

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Os iPhones 11 e 11 Pro não chegam a adicionar nenhum recurso inédito no “mini-estúdio” instantâneo criado pela Apple; ainda assim, é necessário fazer algumas considerações acerca das suas semelhanças e diferenças.

Para contexto, voltemos um ano no tempo: na leva anterior de iPhones, a Apple resolveu diferenciar os aparelhos com uma certa limitação de recursos fotográficos. O iPhone XR tinha apenas três opções no Modo Iluminação de Retrato, e sua câmera não era capaz de identificar objetos ou animais no Modo Retrato; os iPhones XS e XS Max, por outro lado, tinham cinco opções no Modo Iluminação de Retrato e já eram capazes de reconhecer objetos e animais.

A boa notícia é que, na nova linha, não existe mais essa diferenciação: o iPhone 11 tem exatamente as mesmas capacidades fotográficas dos iPhones 11 Pro, com todas as opções do Modo Iluminação de Retrato e a capacidade de reconhecer não apenas pessoas, mas também animais e objetos para aplicar o Modo Retrato.

Exemplo de foto tirada no com o efeito High-Key Mono

Além disso, é bom notar que o iOS 13 traz uma nova opção ao Modo Iluminação de Retrato. Trata-se do estilo High-Key Mono, que aplica um fundo branco e um estilo preto e branco de alto contraste às imagens, da mesma forma que muitos fotógrafos profissionais gostam de fazer (e gastam muito dinheiro com equipamento para isso). Vale notar que o novo estilo também estará disponível para iPhones mais antigos, como o X, o XS e o XS Max.

Outro ponto que une os novos iPhones está na tecnologia Deep Fusion, que usa aprendizado de máquina para aprimorar ainda mais as fotos tiradas pelos aparelhos capturando várias imagens e analisando cada uma delas pixel por pixel. Poderia-se supor, com base na apresentação de ontem, que o recurso (o qual será liberado futuramente, com uma atualização de software) fosse exclusivo dos iPhones 11 Pro — ele foi comentado durante a apresentação dos aparelhos mais caros, afinal. Mas não: ele também estará disponível no iPhone 11, como pode-se confirmar no texto oficial de apresentação do aparelho.

Com isso, conclui-se que, em termos de recursos, o iPhone 11 está basicamente em pé de igualdade com os iPhones 11 Pro no quesito câmera. A exceção óbvia fica por conta da terceira lente, teleobjetiva (2x), dos aparelhos topos-de-linha; os 11 Pro contam também com uma dupla estabilização óptica de imagem, enquanto o aparelho mais barato tem estabilização óptica simples. De resto, tudo igualzinho — o que é ótimo.

QuickTake vs. disparo sequencial

Ainda nesse assunto, vamos falar sobre o recurso QuickTake, que permite aos usuários começar a captura de um vídeo instantaneamente tocando e segurando no botão de disparo do app Câmera — e cujo nome, aliás, é uma referência à pouco lembrada câmera digital da Apple, lançada em 1994 e cancelada em 1997 após três versões.

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Em primeiro lugar, é bom notar que a funcionalidade, ao que tudo indica, será exclusiva dos novos iPhones. Essa também é uma informação a ser confirmada, mas pelo tom da Apple ao apresentar o recurso, é bem provável que não o vejamos em aparelhos antigos.

QuickTake

Quando a Maçã apresentou o QuickTake, outra dúvida surgiu rapidamente na cabeça dos usuários: e o disparo sequencial, como fica? Afinal, o ato de segurar o botão de disparo é, nos iPhones antigos, usado para capturar várias fotos em sequência. Teria a Apple aberto mão de uma funcionalidade tão elementar? Bom, felizmente não — muito embora agora o disparo sequencial exija um passo extra.

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Explico: nos novos iPhones, ao segurar o botão de disparo, você ganha algumas opções. Se você mantiver seu dedo imóvel, o aparelho começará a capturar um vídeo e interromperá a filmagem quando você soltá-lo. Arrastando o dedo para a direita, você pode “travar” a filmagem — isto é, seguir capturando o vídeo sem o dedo encostado na tela. Por fim, arrastando o dedo para a esquerda é que você poderá realizar os disparos sequenciais como sempre fez.

E então, gostaram da mudança ou preferiam como era antes?

via Cult of Mac

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