Faltam menos de dois meses para a première do Apple TV+ e, como não poderia deixar de ser, as notícias sobre a plataforma de streaming da Maçã não param de chegar. Hoje, temos três updates — e vamos direto a eles!
“Servant”
A série de M. Night Shyamalan (“O Sexto Sentido”) para o Apple TV+ finalmente ganhou nome: ela se chamará “Servant”, e já tem uma página própria no site da Maçã — além de uma imagem inédita, publicada pela Entertainment Weekly.
Na foto, o personagem de Rupert Grint (da série “Harry Potter”) olha assustado para um berço, enquanto o protagonista, interpretado por Toby Kebbell (“Quarteto Fantástico”), está preocupado. A série, que é estrelada também por Lauren Ambrose (“Six Feet Under”) e Nell Tiger Free (“Game of Thrones”), tem a seguinte sinopse publicada pela Apple:
De M. Night Shyamalan, “Servant” retrata um casal enlutado da Filadélfia depois que uma terrível tragédia cria um isolamento em sua relação e abre as portas para que uma força misteriosa entre em sua casa.
Pela descrição, parece que teremos mais um típico mistério Shyamalaniano — ou ao menos assim esperamos. A Apple ainda não deu uma data de estreia para “Servant”, mas a EW afirmou que a série chegará à plataforma em dezembro.
“Dads”
Enquanto isso, a Variety informou que a Apple adquiriu os direitos de distribuição global do documentário “Dads”, dirigido pela atriz Bryce Dallas Howard e que estreou recentemente no Festival de Cinema de Toronto (TIFF).
Descrito como uma “celebração alegre da paternidade contemporânea”, o documentário conta com a participação de Bryce e de seu pai, o cineasta Ron Howard, além de depoimentos de vários outros pais — entre anônimos e famosos, como Will Smith, Jimmy Fallon, Neil Patrick Harris e mais — falando sobre suas experiências, dificuldades e alegrias.
Segundo a reportagem, a Apple está explorando a possibilidade de uma estreia limitada de “Dads” nos cinemas ao mesmo tempo em que disponibiliza o documentário em sua plataforma — uma estratégia já adotada por concorrentes, como a Netflix e a Amazon, que dá mais prestígio às produções e permite que elas concorram a premiações como o Oscar. Não há informações sobre quando será isso, entretanto.
J.J. Abrams
Por fim, surgiram mais detalhes sobre a decisão do cineasta e produtor J.J. Abrams, que, como já comentamos, recusou um contrato de exclusividade de quase US$1 bilhão, oferecido pela Apple à sua produtora Bad Robot, e preferiu fechar uma parceria mais modesta (de US$250 milhões) com a WarnerMedia.
De acordo com o Hollywood Reporter, as razões de Abrams são simples: ele não queria ficar preso exclusivamente à Apple, preferindo manter a possibilidade de vender filmes e séries da Bad Robot a outros compradores se assim desejasse. Abrams, como se sabe, tem boas relações com vários estúdios: ele é a principal mente criativa da atual trilogia de “Star Wars”, na Disney, e já dirigiu vários filmes na Paramount.
Segundo a reportagem, a Apple estava disposta a oferecer à Bad Robot um contrato de exclusividade girando entre US$750 milhões e US$1 bilhão. Abrams, entretanto, teria ficado desapontado com a apresentação do Apple TV+, em março, e recusado a oferta — a informação, entretanto, foi posteriormente negada por fontes próximas do produtor e da Apple.
O Hollywood Reporter afirmou ainda que Abrams tinha dúvidas em relação à estratégia da Maçã para lançar filmes no cinema — coisa, claro, que ela ainda não fez e não dá sinais de que fará em algum momento. Apesar de tudo, Abrams ainda está fechado para produzir as séries “My Glory Was I Had Such Friends” e “Lisey’s Story“. com a empresa.