Que Mario?
Aquele que lhe conquistou desde a década de 1980. O personagem já apareceu em mais de 200 títulos e é o principal de 42 jogos dos consoles mais “recentes” da Nintendo (Wii U, 3DS e Switch). O encanador baixinho está chegando a mais uma versão da franquia: Mario Kart Tour, desta vez — finalmente — para iOS (e Android, a quem possa interessar).
Anunciado no fim de janeiro, finalmente o game aterrissou na App Store e temos o gostinho de uma das franquias mais populares e bem sucedidas da Nintendo. Para se ter uma ideia, Mario Kart Deluxe 8, no Switch, vendeu 17 milhões de cópias desde o seu lançamento, há dois anos; Mario Kart Wii, outro sucesso, ultrapassou 37 milhões de cópias!
É curioso e oportuno o timing de lançamento da Nintendo, uma semana após a estreia do Apple Arcade. Mas vamos ao que interessa…
A essência é a mesma!
Se você não é deste planeta conhece Mario Kart, um rápido resumo: são personagens que pilotam pequenos carros, rasgando o asfalto loucamente, enquanto coletam itens para retardar o adversário e alcançar a esperada conquista do pódio.
Se você já conhece, não vai estranhar nada aqui — exceto, talvez, que agora o jogo é na vertical e os carrinhos aceleram sozinhos, mas essa última jogabilidade já vem sendo usada há um tempo com o propósito de deixar o jogador se preocupar com outras coisas no game. Aliás, a intenção é essa, jogar com apenas uma mão: deslizar para a esquerda ou direita controla a direção, enquanto tocar na tela usa itens. E é só isso mesmo.
As pistas usam ambientes e locais reais — entre outras clássicas da franquia —, o que deixa o visual interessante. Começamos com Nova York; as próximas tours, lançadas quinzenalmente, de acordo com os divertidos vídeos já liberados, provavelmente serão Paris e Tóquio — não necessariamente nessa ordem.
Os personagens permanecem os principais: Mario, Princesa, Yoshi e outros — há até uma variação deles, como o “Mario Músico”. A diferença é que eles não vêm habilitados por padrão, você conquista por presentes ou… bem, moedas.
No final da corrida você ganha “Maxiestrelas” com base em quão bem você foi na corrida. Com elas, é possível comprar itens na loja, presentes, personagens, etc. Em um vídeo, a Nintendo diz que você consegue comprar personagens com Rubis “e outras fontes”. Me pergunto que fontes seriam. 😏
Por fim, uma conta Nintendo é obrigatória para jogar. Se você não tem, pode criar uma rapidamente pela sua conta do Facebook, Twitter ou Google, acessando essa página ou diretamente dentro do jogo. Aproveite o momento para checar se você está com o usuário e a senha em dia.
Grátis? Mesmo?!
Eu realmente não queria ser a pessoa a estourar seu balão da expectativa, mas… bem, o jogo até é grátis. Contudo, aqui temos uma forma diferente para se divertir: enquanto se vê muitos jogos “grátis para jogar”, a própria Nintendo diz em seu site que o jogo é “grátis para começar”. 😂
Então, para começar: você pode comprar quantidades de Rubys, que vão de R$7,90 a R$259,90; o “Gold Pass” (“Passe de Ouro”) para itens exclusivos custa R$19,90. Parando para comparar com um jogo de console, que passa facilmente de R$200, até que essas “pequenas compras” não são caras. O problema é se você viciar e não conseguir ficar sem.
No fim das contas, o potencial do jogo no mundo mobile é muito grande, mas da mesma proporção temos a fome de dinheiro da Nintendo. Veremos como esse lançamento se desenrola nos próximos dias — ah, e se prepare para servidores instáveis e atolados de gente nas primeiras horas, pelo menos.
E a sua fome pelo jogo, tá grande também?
via Reuters