O melhor pedaço da Maçã.

Como saber se a saúde mental da Apple está ok: observe a publicidade bem de perto

Silhueta com fones de ouvido

Ok, então Jobs não é mais CEO da Apple e nem por isso o mundo acabou — pelo menos meu Mac ainda liga… e isso é um bom sinal. Só que haverá um dia em que as coisas vão mudar e o toque de gênio de El Joboso não será mais tão intenso quanto hoje. Não estou falando de #FAILs eventuais, esses acontecem o tempo todo, até com os melhores visionários; estou me referindo a um momento em que a Apple pode começar a ficar menos Apple-like e iniciar sua transformação em outra coisa.

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Vai demorar alguns anos até começarmos a ver isso acontecendo nos produtos (pois Jobs com certeza já deixou o rascunho do iPhone 8 prontinho, só esperando a maturação da tecnologia para entrar em fabricação), mas Bob Hoffman, do The Ad Contrarian, chama a atenção para um ponto em que poderemos ver de antemão os primeiros sinais de “senilidade” da Maçã: a publicidade.

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Faz sentido. Não há como deixar campanhas publicitárias de produtos em desenvolvimento prontas, há? Quando o iPhone 6 for lançado, Tim Cook, Phil Schiller e Scott Forstall vão ter que sentar e decidir como vender esse novo aparelho. (#LOL Como se o nome “iPhone” já não se vendesse sozinho!)

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Mas, sério, eles vão ter que tomar decisões e não será nada simpático ficar torrando a paciência do Jobs ligando sem parar no FaceTime. Imagina! “Steve, precisamos que você aprove a mão que vai segurar o iPhone 6…” “Phil, eu estou tomando água de coco, será que dá pra não me interromper?! … Lauren, joga meu iPhone no fundo da piscina, por favor.” Duas semanas depois, Jobs liga, furioso, porque escolheram uma mão com unhas curtas demais — ou porque fizeram mais alguma trapalhada do nível de “iPhone 3G S”, com espaço.

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Enfim, é possível mesmo que a publicidade dê os primeiros sinais de que a Apple está saindo dos trilhos e de que alguma contratação recente pode ter sido infeliz. Hoffman aponta os cinco sintomas aos quais devemos estar mais atentos:

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  1. Valorização da marca. Tirando a época em que era preciso ressuscitar a Apple, a publicidade sempre foi centrada nos produtos, e não na empresa. Se algum comercial pintar promovendo a Maçã pura e simplesmente, abra o olho.
  2. Mudança de publicitários. Vai ser preciso um louco para dispensar a TBWA\Chiat\Day, mas se esse louco aparecer e conseguir concretizar essa decisão, o Applecalipse é iminente.
  3. Propagandas para você. Se o foco sair do produto e passar a ser em você, consumidor inteligente, antenado, que escolhe Apple, FUJA, pois é cilada, Bino! O mesmo vale para campanhas com foco demais em redes sociais.
  4. Complicação. Vamos e venhamos, até uma criança de 5 anos consegue entender uma propaganda da Apple. Se isso mudar, é mau sinal.
  5. Veículos. Vídeos para a TV (e pro YouTube), impressos, outdoors, um ou outro banner de site. Pronto, esse é o arsenal da Apple. Se aparecer uma campanha usando, sei lá, mensagens em pêlos de poodles ou qualquer outra novidade publicitária, venda sua AAPL, e rápido.

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Esse pode ser um experimento exequível, pro futuro: guardemos bem este post e, a cada novo comercial da Maçã, poderemos conferir os sintomas presentes ou não para saber a quantas anda a saúde mental da nossa empresa de tecnologia favorita. Agora dedos cruzados para nada disso acontecer!

[via Daring Fireball]

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