O Instagram começou nesta semana a disponibilizar mensagens diretas (direct messages, ou DMs) na web para alguns usuários.
Como muitos que utilizam o serviço devem saber, até então só era possível visualizar e curtir fotos/vídeos por meio de um navegador desktop, mas não enviar mensagens privadas para outros usuários.
De acordo com o chefão do Instagram, no entanto, o recurso está sendo testado com uma “pequena porcentagem de usuários”, mas a qualquer instante ele poderá ser implementado globalmente.
Na prática, a experiência do Direct é a mesma daquela no smartphone: você pode criar novos grupos ou iniciar um bate-papo com alguém pela tela de DMs ou a partir do perfil de um usuário. É possível, ainda, clicar duas vezes sobre uma mensagem para curti-la, compartilhar fotos do desktop e ver o número total de mensagens não-lidas.
O fato de o Instagram ter liberado DMs na web é ótimo pois será possível se conectar de forma ainda mais simples (independentemente da plataforma) com seus seguidores. Não obstante, sabemos que ainda há alguns recursos essenciais (para algumas pessoas) que ainda não foram lançados, a exemplo de um app adaptado para iPads.
Há anos o Instagram usa uma versão adaptada do seu software para iPhone no tablet da Maçã — a qual não passa de uma gambiarra, por assim dizer. É verdade que a base de usuários do serviço acessa-o majoritariamente a partir de um smartphone, ainda assim, o que custa lançar um app bem adaptado para tablets?
Quando questionados pela reportagem do The Verge sobre o desenvolvimento de um app para iPad, um porta-voz do Instagram se esquivou da pergunta, mas nas entrelinhas o que eles quiseram dizer é que isso não é uma prioridade, ainda:
Quando perguntado por que o Instagram priorizou DMs na web em vez de algo como um aplicativo para iPad, um porta-voz da empresa remeteu à sua justificativa usual e disse que “as DMs ajudam seus usuários a manter contato com as pessoas de que você gosta”.
Com ou sem app para iPad, o fato é que o Facebook continua investindo em novos recursos para os seus serviços — principalmente quanto ao envio e recebimento de mensagens, uma vez que a empresa pretende “unificar em todas as suas plataformas”, eventualmente.
