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Wi-Fi 802.11ay, dos futuros iPhones, poderá ser utilizado para conexão com os “Apple Glasses”

Velocidade altíssima e latência quase zero
Conceito de “Apple Glasses” por Eunho Kim
Conceito de "Apple Glasses"

Na última semana, falamos aqui sobre o rumor de que os “iPhones 12” (ou seja lá como eles se chamem) viriam equipados com um novo padrão de Wi-Fi, o 802.11ay — não como substituto ao Wi-Fi 802.11ax (mais conhecido como Wi-Fi 6) que temos hoje, mas como um complemento destinado a outros tipos de conexão, já que o padrão tem curto alcance e opera em frequências bem mais altas (60GHz).

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Pois recentemente o editor da Macworld, Jason Cross, chegou com uma teoria do motivo para a (possível) implementação do novo padrão nos futuros iPhones: os “Apple Glasses”.

Os famigerados óculos de realidade aumentada da Apple ainda são cercados de rumores deveras moles — não temos nada concreto indicando testes de produção, protótipos ou mesmo conversas dentro da Maçã. Ou melhor: temos algumas patentes, incluindo uma recente descrevendo um recurso que desbloquearia o iPhone com a proximidade de um dispositivo ocular.

Enfim — o fato é que onde há fumaça, há fogo. A gigante de Cupertino está mais interessada do que nunca na mágica da realidade aumentada (AR), e lançar um dispositivo vestível totalmente focado na tecnologia não parece ser fora da curva para a empresa num futuro a médio prazo.

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Segundo Cross, a possível chegada do Wi-Fi 802.11ay seria uma pista muito clara dos planos que a Maçã tem para seus futuros óculos. O motivo é simples: nesse padrão, a conexão pode atingir velocidades extremamente altas (quase 40x superiores ao padrão Wi-Fi 6 “comum”), o que seria um fator necessário na comunicação entre o iPhone e os “Apple Glasses” — enviar e receber tanta informação sem lag ou outros problemas requereria uma conexão muito veloz, afinal de contas.

Como o iPhone e os óculos estariam sempre próximos, não haveria a necessidade de utilizar uma conexão de longa distância, o que torna o Wi-Fi 802.11ay ainda mais propício para a relação.

Teríamos, portanto, uma comunicação “própria” entre o smartphone e o dispositivo ocular — independentemente de Wi-Fi/Bluetooth/banda ultralarga, com velocidades espetaculares e latência baixíssima. Isso permitiria que a Apple construísse, por exemplo, óculos virtualmente “ocos”, leves e discretos, já que quase todo o poder de processamento deles estaria, na verdade, no iPhone.

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De qualquer forma, teremos que aguardar para ver. Caso eles realmente existam, os “Apple Glasses” certamente não serão revelados pela Maçã em 2020 (ou sequer em 2021), então a inclusão do Wi-Fi 802.11ay nos “iPhones 12” seria mais uma preparação de terreno do que qualquer outra coisa — ou, quem sabe, uma outra tecnologia para uso com as “AirTags”. Só o tempo dirá.

via Cult of Mac

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