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Novo MacBook Air tem performance 76% superior em relação ao antigo, mas perde para o iPad Pro de 2018

Estaria chegando o momento da convergência?
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MacBook Air

Já tratamos aqui das principais novidades trazidas pelo novo MacBook Air, lançado anteontem; na ocasião daquele post, entretanto, ainda não havia informações mais detalhadas sobre a performance do mais novo portátil da Apple — nada além, pelo menos, das promessas genéricas fornecidas pela própria Maçã.

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Pois agora isso foi devidamente corrigido: Jason Snell, do Six Colors, já pôs as mãos em um exemplar do novo MacBook Air e rodou alguns benchmarks na belezinha para que tenhamos alguma ideia do que nos espera.

O modelo obtido por Snell foi o intermediário, equipado com um processador Intel Core i5 quad-core de 1,1GHz — aquele que é vendido por US$1.300 nos EUA, ou R$13.300 no Brasil. E as notícias são, no geral, boas: comparando a nova máquina com o MacBook Air de 2018 (que também era equipado com um chip Core i5, mas dual-core de 1,6GHz), os ganhos de performance são significativos.

No teste de núcleo único do Geekbench 5, o novo Air conquistou 1.047 pontos, contra 790 do seu antecessor; para medida de comparação, o MacBook Retina (de 2017, com processador Core m3) obteve 728 pontos no mesmo teste, enquanto um modelo do MacBook Air de 2013 (com processador Core i7) ficou com 565 pontos.

Quanto maior a barra, melhor

No teste de múltiplos núcleos, a diferença foi ainda maior: o novo modelo ficou com 2.658 pontos — 76% a mais em relação ao Air de 2018, que obteve 1.628. O MacBook Retina ficou com 1.535 pontos, enquanto o MacBook Air de 2013 marcou 1.278.

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Vale, entretanto, notar o quão avançada está a Apple na produção de processadores próprios. Snell resolveu comparar o novo MacBook Air com um iPad Pro de 2018 (ele ainda não conseguiu botar as mãos no novo modelo), equipado com chip A12X Bionic — e surpresa: o tablet da Maçã superou o Mac em ambas as medições, de núcleo único e multi-núcleos:

Quanto maior a barra, melhor

Certamente, as diferenças serão ainda maiores quando a comparação for com o novo iPad Pro, com chip A12Z Bionic. Ou seja: estaria chegando o momento decisivo em que o iPad passará a ser uma opção melhor para a maioria dos usuários básicos de computadores? Essa é uma discussão que vai (e vem de) longe, e certamente haverá defesa ferrenha de ambos os lados.

O que vocês acham?

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Post Ant.

Sextou (e quarentenou) no Apple Arcade com o puzzle Spyder

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