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Benchmarks dos novos MacBooks Pro de 13″ mostram melhorias, especialmente na parte gráfica

Em termos de processamento bruto, os ganhos são mais discretos
Novo MacBook Pro de 13 polegadas rodando o Final Cut Pro

Quem leu nossa explicação completa sobre as diferenças e semelhanças entre o novo MacBook Pro de 13 polegadas e o modelo anterior já sabe: em 2020, a Apple tomou a decisão calculista incomum de vender “duas gerações em uma” — ou, em outras palavras, atualizar os processadores apenas nas variações mais caras da máquina, mantendo os chips antigos nas versões mais baratas.

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Com isso, ficou a pergunta: como os novos MacBooks Pro de 13″ (os novos de verdade, com processadores atualizados) saem-se em testes de benchmark? Pois hoje, uma série de sites já começou a falar sobre o assunto e descobrir a verdade sobre as novas máquinas. E o resumo da ópera é: a performance melhorou, mas os ganhos reais estão na parte gráfica.

O site japonês Macotakara publicou uma medição completa das novas máquinas na ferramenta de benchmark Geekbench 5 — incluindo, também, as opções personalizadas com processadores i7 e vários outros modelos da Maçã para efeito de comparação. Vejamos como se saíram os novos modelos:

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Como é possível notar, os modelos de 2020 do MacBook Pro de 13″ (com processadores de décima geração) apresentam ganhos no poder de processamento, mas sem saltos profundos: o modelo com chip Core i5 de 2GHz (de décima geração), por exemplo, conquistou uma pontuação multi-núcleos de 4.489, contra 4.130 pontos do modelo com chip Core i5 de 1,4GHz (de oitava geração).

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Também dá para ver que, ao menos na dura frieza dos números, o salto para um processador Core i7 de 2,3GHz (que só pode ser feito personalizando a máquina) não é tão significativo assim: o chip mais poderoso ficou com 4.565 pontos na medição multi-núcleos — e, de fato, teve uma pontuação ainda menor na medição de núcleo único em comparação com o modelo equipado com Core i5.

Se o processamento bruto não teve melhorias profundas, a parte gráfica parece ter dado um salto maior na nova geração. A Macworld fez uma medição das novas máquinas no benchmark Geekbench 5 OpenCL (acima) e notou bons ganhos na tecnologia Iris Plus, da Intel — até mesmo em relação à GPU1Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico. integrada do MacBook Pro de 16″, do tipo UHD Graphics.

Segundo o site, a diferença está no fato de que a nova geração da tecnologia Iris Plus ganhou boas melhorias, mesmo sem mudança de nome. Apesar de a Apple não especificar o tipo exato da GPU integrada nos novos MacBooks Pro de 13″, a Macworld suspeita que estejamos lidando com a variante G7, que conta com 64 unidades de execução (contra 48 do modelo anterior) e melhor performance para encoding de vídeo.

Os ganhos foram significativos também medindo a performance da API2Application programming interface, ou interface de programação de aplicações. gráfica Metal:

Obviamente, só os números não contam a realidade completa: a performance “real” das máquinas só será revelada no uso diário que cada um fará delas. Ainda assim, os benchmarks já dão uma ideia do que potenciais compradores dos novos MacBooks Pro poderão esperar das suas aquisições.

via Cult of Mac

Notas de rodapé

  • 1
    Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico.
  • 2
    Application programming interface, ou interface de programação de aplicações.

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