O melhor pedaço da Maçã.

Apple deverá pagar quase R$60 milhões a italianos devido à polêmica das baterias de iPhones

Empresa havia recorrido da decisão em 2018, mas apelação foi negada
Parilov / Shuterstock.com
Baterias de iPhones

Podemos dizer que a Apple é “assombrada” por diversos fantasmas do passado — o problema envolvendo a bateria de iPhones antigos, por exemplo, é um deles.

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Essa questão, que se arrasta desde 2017, traz desdobramentos até hoje e já causou um prejuízo escandaloso para a companhia: em fevereiro passado, a Apple foi multada em 25 milhões de euros por lesar diversos consumidores com os problemas de bateria e lentidão de alguns iPhones. No mês seguinte, a companhia concordou em pagar US$500 milhões para encerrar um processo nos Estados Unidos sobre o mesmíssimo problema.

Agora, tudo indica que a Apple terá que desembolsar mais 10 milhões de euros (quase R$60 milhões) em outro litígio, esse na Itália.

Para os esquecidos: no fim de 2018, um órgão antitruste do governo italiano multou a Apple em 10 milhões de euros por conta de acusações de grupos de consumidores, os quais alegaram que o problema na bateria de iPhones era uma estratégia de obsolescência programada (por causar lentidão em alguns modelos) da Maçã para que os consumidores adquirissem novos dispositivos, mais recentes.

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À época, a Apple havia entrado com um recurso para anular a multa de 10 milhões de euros; no entanto, um requerimento divulgado recentemente aponta que o pedido foi indeferido pela autoridade italiana.

Por obsolescência programada dos iPhones 6/6s com iOS 10, a Apple deverá pagar uma multa de €10 milhões na Itália [após pagar] (US$500 milhões nos EUA), agora a decisão cai sobre o Tribunal Administrativo Regional de Lácio. A Apple também pagará €7.000 por honorários legais.

De acordo com os documentos, a Apple se opôs a uma série de reclamações protocoladas, como alegações de que não havia feito testes suficientes para verificar o problema, além de citar “deturpação de fatos” e um “grave erro de lógica” pelos investigadores, entre outras questões.

Apesar disso, o tribunal considerou que o órgão regulador estava certo ao considerar que as informações relacionadas ao uso e desgaste da bateria deveriam ser disponibilizadas aos consumidores (um recurso que foi introduzido somente no iOS 11.3) — negando, portanto, a apelação da Maçã. Como parte da decisão, a Apple também deverá pagar os custos do julgamento do recurso, no valor de 7 mil euros (cerca de R$41 mil).

Enquanto isso, no Brasil…

Já no Brasil, o Procon-SP notificou a Apple sobre o problema com as baterias de iPhones em março passado e solicitou que a empresa informe caso também pretenda indenizar os consumidores brasileiros que se sentiram lesados — contudo, não há informações se a companhia respondeu ao pedido.

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Ademais, a Maçã levou a melhor em diversos processos abertos em terras tupiniquins, com órgãos como o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), concluindo que não houve nenhuma imprudência ou tentativa de obsolescência programada por parte da Apple.

via iMore

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