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Apple e outras gigantes criticam suspensão de vistos de emprego temporários nos EUA

Segundo as empresas, a decisão será prejudicial à economia do país
Tim Cook em reunião com Donald Trump

Em junho passado, Donald Trump aprovou uma suspensão da emissão de green cards e vistos de trabalho temporários H-1B, os quais permitem que trabalhadores estrangeiros ocupem cargos nos Estados Unidos por um período pré-determinado. A justificativa do presidente foi de que, com a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), muitos cidadãos dos EUA perderiam seus empregos e seriam substituídos por trabalhadores de outros países.

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A determinação de Trump, entretanto, não foi bem recebida pelas empresas tecnológicas: como informou o OneZero, 52 companhias do ramo (incluindo a Apple, a Amazon, o Facebook, a Microsoft e o Twitter) assinaram um amicus curiae pedindo que o governo reconsidere a decisão — classificada, pelas empresas, como “mais prejudicial do que benéfica”.

Segundo as companhias, a suspensão dos vistos poderá trazer “danos irreparáveis” à economia dos EUA (e, consequentemente, seus trabalhadores) porque outros países altamente industrializados estão prontos para lidar com talentos globais, atraindo trabalhadores de todas as áreas para suas respectivas searas.

Programas de vistos para não-imigrantes ajudam a potencializar a inovação, a competitividade e o crescimento da economia dos EUA, e a suspensão deles — por qualquer período de tempo — poderá prejudicar irreparavelmente trabalhadores, negócios e a economia do país.

No documento, as empresas afirmaram ainda que “basicamente não há conclusões factuais” que apontem que a decisão será benéfica para os EUA, classificando a suspensão dos vistos temporários de trabalho como “pouco razoável”.

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A oposição das empresas à suspensão dos vistos não chega a ser novidade. Quando Trump assinou o decreto, em junho passado, Tim Cook foi ao Twitter posicionar-se em defesa dos trabalhadores estrangeiros:

Assim como a Apple, nossa nação de imigrantes sempre encontrou força na diversidade, e esperança na promessa duradoura do sonho americano. Não há prosperidade sem qualquer um dos dois. Muito desapontado com essa decisão.

O amicus curiae das empresas foi registrado como parte de um processo que está sendo movido por algumas organizações de defesa dos direitos dos trabalhadores — e que tem como alvo, naturalmente, a administração do governo Trump. Resta saber, agora, se a pressão das gigantes tecnológicas será acatada.

via AppleInsider

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