Diversas empresas e figuras importantes do mundo da tecnologia já se posicionaram contra a (polêmica) comissão cobrada pela Apple por compras e assinaturas feitas dentro de softwares distribuídos pela App Store.
Mais recentemente, o presidente da IAC e da empresa de viagens Expedia, Barry Diller, se posicionou contra a popularmente chamada “taxa Apple”, apontando em uma entrevista à CNBC que as empresas as quais fazem parte da App Store são “cobradas a mais de uma maneira nojenta”.
A ideia de que eles realmente justificam isso dizendo “gastamos todo esse dinheiro protegendo nossa pequena App Store” é criminoso. Bem, será um crime.
Diller reclamou do “quase monopólio” da Apple e comparou a comissão de 30% da Apple com a de uma empresa de cartão de crédito, que cobraria uma taxa de cerca de 2% sobre as transações.
Ele insistiu que a cobrança de 30% — a qual pode ser reduzida para 15% caso o desenvolvedor fature menos de US$1 milhão por ano ou se um usuário assine um serviço por mais de 12 meses — sobre o valor de uma compra é “irracional”.
Match, o pequeno Match.com, paga US$500 milhões por ano à Apple para que possa passar pela sua loja. Isso parece racional para você?
O executivo também propôs que a Apple fosse regulamentada para preservar a concorrência, mas não necessariamente para ser quebrada. Segundo ele, “quando você tem tamanho e poder [como a Apple], você tem que ser regulada”.
Vale notar que a própria Expedia, que efetua reservas em mais de 140 mil hotéis em todo o mundo, abocanha cerca de 15% e 25% das transações feitas pela sua plataforma.
via iMore