Ele é muito mais o Fake Steve do que um repórter da Newsweek.com, mas na quarta-feira passada Daniel Lyons se colocou no papel de profissional da mídia para juntar-se à torcida do Flamengo na espera da tão falada iTablet.
Lyons não traz informações extras sobre o aparelho, mas acredita que ele poderá “reinventar a computação”, atuando como um iPhone gigante que rodará os apps que já conhecemos, além de abrir portas para uma série de outros, específicos para esses dispositivos com telas maiores. Se o iPhone OS estimulou a criação de mais de 85 mil aplicativos em tão pouco tempo, por que a iTablet não poderá fazer o mesmo?
A iTablet será, evidentemente, um produto totalmente multimídia e touchscreen, mas o mais legal é que será um computador sempre conectado à internet, seja via Wi-Fi ou via 3G. “A internet não é mais um destino, algum lugar para onde você ‘vai’. Você não ‘entra na internet’. Você sempre está nela. Ela simplesmente está ali, como o ar que você respira”, comenta o repórter.
A visão de Lyons sobre a tablet da Maçã não difere muito do que todos pensávamos sobre tablets antes mesmo de as primeiras chegarem ao mercado. Na minha opinião, a Apple não esperou tanto tempo simplesmente para lançar um produto bonitinho sem nenhum fator “uau”. Saberemos, provavelmente, em janeiro de 2010, mas eu tenho que concordar com ele: é simplesmente uma loucura um produto receber tanta mídia espontânea sem nem sequer ter sido anunciado. Só a Apple, mesmo.