Desde a aquisição do Twitter pelo bilionário Elon Musk, as informações sobre a rede social se tornaram um verdadeiro rebuliço — começando pela demissão em massa de funcionários (inclusive do alto escalão) e do anúncio de diversas mudanças, além de novos recursos.
Mais recentemente, o executivo deu sequência ao anúncio de novas ferramentas, incluindo uma opção que permitirá anexar textos maiores em tweets, algo que é atualmente feito a partir da publicação de screenshots de apps de anotações, por exemplo.
Ele acrescentou, ainda, que isso será seguido pela monetização de todas as formas de conteúdo na plataforma — incluindo vídeos, os quais poderão ter até 42 minutos.
Para atrair ainda mais os criadores, Musk disse que o Twitter pagará mais do que o YouTube, que já repassa aos seus criadores cerca de 55% dos ganhos com anúncios.
Em outro tweet, Musk comentou a ferramenta de pesquisa do Twitter e disse que ficará melhor no futuro.
A saga do Twitter Blue
Após fixar o valor do novo Twitter Blue em US$8 mensais, a plataforma atualizou seu aplicativo para iOS destacando os novos recursos da assinatura, como o selo de verificação, em alguns países (Austrália, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e Reino Unido).
Logo após o lançamento do update, porém, a gerente de produtos da rede, Esther Crawford, disse que a nova assinatura “ainda não está disponível”.
De fato, um dos recursos mais divulgados do novo Twitter Blue foi o selo de verificação, mas a rede está adiando a implementação dessa funcionalidade para evitar um possível impacto nas chamadas midterm elections (porque elas ocorrem na metade do mandato de quatro anos do presidente) desta terça-feira (8/11), nos EUA. Um porta-voz do Twitter informou que o recurso poderá ser disponibilizado a partir de quarta-feira (9/11), segundo o The New York Times.
Enquanto isso, no Brasil, o aplicativo do Twitter indica que a assinatura do serviço custará R$26 mensais — apesar disso, ainda não há informações de quando isso estará disponível por aqui. Anteriormente, vale notar, a expectativa era de que o Twitter Blue chegasse em terras tupiniquins por R$15,90 mensais (valor pago por usuários brasileiros que conseguiam assinar o serviço via VPN1Virtual private network, ou rede privada virtual.).
Funcionários demitidos sendo recontratados
Após demitir cerca de metade de seus funcionários na última semana, o Twitter agora está entrando em contato com dezenas de ex-colaboradores pedindo que eles retornem aos seus cargos, de acordo com informações da Bloomberg.
Segundo a reportagem, alguns dos que estão sendo solicitados a retornar foram demitidos por engano. Outros foram demitidos antes que a administração percebesse que sua atuação e experiência podem ser necessários para construir os novos recursos que Musk quer implementar.
Que bagunça, hein?
Notas de rodapé
- 1Virtual private network, ou rede privada virtual.