O melhor pedaço da Maçã.

Sem mencionar o “Apple Glass”, Mark Zuckerberg dispara: “Não quero colocar um Apple Watch no rosto”

Oculus Quest 2, do Facebook

O Facebook anunciou ontem, durante uma conferência, o headset de VR Oculus Quest 2, a segunda geração do gadget de realidade virtual apresentado no ano passado.

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Aproveitando seu grande lançamento, o CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. do Facebook, Mark Zuckerberg, conversou com o The Verge sobre o futuro das realidades aumentada e virtual — sem deixar de cutucar concorrentes que estão trabalhando em tecnologias semelhantes, como a Apple.

De acordo com o executivo, a experiência de AR/VR só será boa quando “um par de óculos de aparência normal puder projetar hologramas em cenas do mundo real”. Nesse sentido, ele explica que tal tecnologia exigirá um poder de computação significativo, o qual está “além das capacidades dos hardwares existentes”.

Como sabemos, a Apple está entre as grandes empresas de tecnologia que, segundo inúmeros rumores, estão trabalhando em headsets de AR/VR. Em junho passado, a Bloomberg publicou um artigo no qual explicava que a Apple estaria, supostamente, desenvolvendo dois dispositivos distintos: um headset (semelhante ao Oculus Quest) e um dispositivo parecido com uns óculos propriamente ditos, o qual seria o “Apple Glass”.

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Zuckerberg, no entanto, pressupõe que a tecnologia usada por essas empresas que estão desenvolvendo/testando dispositivos assim visa “apenas mostrar informações de alerta” e não criar hologramas no mundo real, como ele havia sugerido. Sem mencionar a Maçã ou o “Apple Glass”, ele diz que não tem interesse em criar um produto que dê a impressão de que colocaram um Apple Watch no rosto de alguém.

O maior atalho que muitas empresas estão tentando tomar é basicamente tentar não criar hologramas completos no mundo e apenas mostrar algumas informações de alerta. Chamo isso de colocar um Apple Watch no rosto. Pessoalmente, não acho isso particularmente atraente. Não é um produto que nos entusiasme muito. Talvez outra pessoa o faça, mas não se encaixa no tipo de caso de uso social com o qual nos preocupamos.

Fato é que não sabemos, com certeza, nem mesmo que tipo de tecnologia ou o formato dos supostos gadgets de realidade aumentada e virtual da Apple; portanto, pode ser sim que a empresa esteja desenvolvendo um produto que apenas mostre informações de alerta, como também um dispositivo interativo com um verdadeiro sistema AR.

Vale lembrar que o analista Ming-Chi Kuo havia ventilado a possibilidade de a Apple lançar um headset que transfere as tarefas de processamento para o iPhone, deixando a unidade dos óculos como uma tela simples. Dias depois, o leaker Jon Prosser fez alguns acréscimos às previsões de Kuo, dizendo que o “Apple Glass” apresentará um módulo LiDAR e suportará gestos físicos e também no ar.

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Mais recentemente, o ex-executivo da Apple, Jean-Louis Gassee, especulou que a Apple poderá lançar um headset VR (“Apple Goggles”) com foco em jogos como sua primeira incursão nesse mercado. O tempo dirá.

via AppleInsider

Notas de rodapé

  • 1
    Chief executive officer, ou diretor executivo.

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