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Apple é processada por loja sindicalizada por “agir de má fé”

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Funcionários e clientes numa Apple Store em Hong Kong

O sindicato formado por funcionários da loja da Apple em Maryland (Estados Unidos) — a primeira Apple Store a se sindicalizar, vale recordar — está acusando formalmente a Maçã de agir “de má fé” nas negociações. De acordo com a Bloomberg, o grupo alega que a empresa está “estagnada” e que não respondeu às principais demandas solicitadas pelos funcionários.

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Acusando a Apple de adotar um claro padrão de “negociação regressiva”, a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais apresentou a queixa ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA (National Labor Relations Board, ou NLRB), argumentando, ainda, que as únicas contrapropostas oferecidas pela Maçã apresentam “soluções” que manteriam o status quo na relação empresa-funcionário promovida pela companhia.

Outra reclamação dos funcionários é de que a Apple estaria compartilhando informações confidenciais sobre as negociações com suas outras lojas de varejo, quando o processo de negociação deveria ser fechado. É o segunda queixa do grupo contra a Apple desde a sindicalização — no ano passado, a empresa foi processada por questões envolvendo benefícios de saúde e educação.

O sinal maior de uma tensão entre as duas partes foi dado ontem, dia em que o sindicato e a Apple iniciaram a última sessão de negociação. No Twitter, o grupo alegou que a Apple tomou “medidas flagrantes que só podem ser interpretadas como movimentos intencionais para inviabilizar o progresso” que o sindicato alcançou até agora.

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Em uma thread na rede social, o grupo disse que as ações da Maçã são configuradas como claras violações à Lei Nacional de Relações Trabalhistas (National Labor Relations Act, ou NLRA), considerada um marco histórico para políticas de proteção a direitos de trabalhadores da iniciativa privada nos EUA que é defendida pelo NLRB.

As propostas apresentadas até agora pela Apple, para eles, apenas manteriam as políticas atuais da empresa para direitos como licença médica, licença nojo (luto) e licença não remunerada. “Essas propostas não eram apenas condescendentes e passivo-agressivas, mas eram atos de ‘Barganha Superficial'”, acrescentou o grupo.

Além dos pontos supracitados, os funcionários sindicalizados querem que a Apple ofereça aumentos de até 10% na folha de pagamento, que promova mudanças nas políticas de férias e de horas extras, e que implemente um sistema de gorjetas.

Será que, com o processo, eles terão suas solicitações atendidas? Aguardemos o desenrolar do caso…

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