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Projeto de sindicalização em Apple Store ganha apoio nos EUA

Apple Store, Grand Central

Mesmo após avanços nas negociações entre a Apple e seus funcionários, uma série de grupos pró-sindicalização continuam a se formar em várias lojas da companhia em todo o território americano. Um dos últimos estabelecimentos a entrarem para esse movimento foi a Apple Grand Central, em Nova York, que recentemente ganhou apoio de um dos principais sindicatos trabalhistas dos Estados Unidos: o Communications Workers of America (CWA).

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Essa parceria foi confirmada pelo próprio CWA em um comunicado publicado na última quarta-feira (8/6) e inclui, também, a colaboração do Workers United — movimento conhecido por apoiar (com certo sucesso) a sindicalização de funcionários da Starbucks. O acordo foi firmado entre o CWA e o comitê que representa os funcionários da Apple Store, conhecido como Fruit Stand Workers United (FWSU).

A Apple Grand Central tem mais de 270 funcionários e se junta a uma lista bem extensa de lojas marcadas por alguma tentativa de sindicalização. Em seu site oficial, o FWSU reivindica salários de, no mínimo, US$30/hora, férias mais extensas e melhores condições de aposentadoria.

No comunicado, Chris Shelton, presidente do CWA, celebrou a parceria e reforçou a importância dos sindicatos na demanda por melhores condições de trabalho:

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Agradecemos a confiança que o comitê organizador do Fruit Stand Workers United tem em nosso plano de dar voz aos trabalhadores na Apple. Estamos ansiosos para continuar aprendendo e colaborando com o Workers United, pois ajudamos os trabalhadores a ganhar uma voz sindical no trabalho.

No mês passado, vale lembrar, a Apple concordou em aumentar os salários de boa parte de seus trabalhadores no varejo de US$20 para US$22 por hora — valor ainda consideravelmente menor do que o reivindicado por funcionários de várias lojas. Antes disso, a empresa havia sido acusada de tentar barrar a sindicalização de outra loja também em Nova York.

Na mesma época, a Apple foi criticada por contratar a firma Littler Mendelson, conhecida por sua forte postura antissindicalização, para representá-la no caso contra seus funcionários. Essa firma, vale notar, foi quem defendeu a Starbucks quando os funcionários da empresa decidiram seguir um caminho parecido com os da Maçã.

Mais recentemente, funcionários de umas das primeiras lojas a formalizarem seu pedido de sindicalização, a Apple Cumberland Mall, em Atlanta, suspenderam sua primeira eleição alegando tentativas intimidação por parte da gigante de Cupertino.

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Coincidentemente (ou não?), nesta semana de WWDC22, Tim Cook viajou a Nova York e esteve na Apple Grand Central, entre outras lojas da região.

via iMore

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