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Escolas de Nova York investem pesado em iPads para alunos e professores

iPad usado em escola

Historicamente, a Apple tem uma relação bastante próxima com o setor educacional, oferecendo descontos a professores e alunos, além de promover o uso de Macs em instituições de ensino. Contudo, uma coisa que ela raramente (ou nunca) faz é criar um produto especialmente focado em educação. Uma reportagem do New York Times mostra, porém, que isso não impede educadores de transformar uma tabula rasa como o iPad em uma ferramenta de ensino.

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iPad usado em escola

As vantagens do uso da tablet em escolas vão desde a aceitação entre os alunos (afinal de contas, o iPad é _O Gadget_ da moda, hoje), até a disponibilidade de milhares de apps, educativos ou não, que tornam as aulas e os estudos mais dinâmicos, passando pelo hardware leve e prático do aparelho, que substitui os pesados livros de papel. A versatilidade do iPad se mostra em pequenas coisas, como quando um professor de Arte usa o ColorSplash [US$2; 14,7MB] para ensinar a importância das cores em pinturas clássicas sem que a turma toda entre em torpor.

O elevado investimento, porém, tem causado preocupações entre alguns pais e educadores: saindo por US$750 dólares a unidade (já, já falaremos desse número) e sem nenhuma pesquisa atestando seus benefícios educacionais, o iPad parece um investimento arriscado demais, dada a situação financeira da educação pública nos EUA. Os modelos usados na Roslyn High School, por exemplo, são os de 32GB (Wi-Fi, presumo), adquiridos com um desconto educacional de 10%, mais uma case e uma stylus — a única forma que encontrei de fechar essa soma em US$750 é incluindo um plano AppleCare com cada gadget.

iPad usado em escola

Apesar disso, algumas pessoas acreditam que o retorno desse investimento é direto, levando em conta apenas a economia com impressão, papel e livros tradicionais. Isso não impede, contudo, que alguns críticos apontem a existência de produtos alternativos bem mais baratos — “Você pode fazer tudo o que o iPad faz […] por US$300–400 a menos por aparelho”, disse um professor. Há quem sugira até o uso de smartphones no lugar da tablet, levando em conta o preço; eu só me pergunto quando alguém vai apontar o iPod nano como um substituto viável e econômico para livros didáticos. 😛

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Nada disso impede, porém, que os defensores do uso da tablet demonstrem seu fascínio pelas possibilidades que ela abre. “Esta pode ser a coisa mais importante que já aconteceu em tecnologia educacional desde o surgimento do retroprojetor”, disse um deles. “Não é apenas uma aplicação legal. Estamos falando de mudar completamente as coisas que fazemos em salas de aula”, afirmou outro.

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Acaba que, no fim das contas, as escolas estão encomendando iPads às dezenas (75 aqui, 47 ali, 300 acolá) sem que a Apple precise ao menos se esforçar especificamente para isso.

[via 9 to 5 Mac]

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