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Em meio a tensões, Apple abriu primeiro escritório na Rússia

Sasa Dzambic Photography / Shutterstock.com
Vladmir Putin

Quem acompanha o MacMagazine deve se lembrar que, em novembro do passado, comentamos uma exigência da Rússia sobre a abertura de escritórios físicos das grandes empresas de tecnologia estrangeiras com mais de 500 mil usuários — o que incluía, portanto, Apple, Google, Facebook, Twitter, entre outras.

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Fato é que a Apple foi a primeira (e a única) a cumprir a determinação até agora, segundo a agência de notícias TASS. De acordo com as informações, a companhia abriu seu primeiro escritório em solo russo no começo deste mês.

Segundo o Roskomnadzor, órgão do governo russo responsável pela medida, companhias que desrespeitassem a exigência estariam sujeitas a uma serie de sanções, o que inclui restrições na publicidade, na coleta de dados e na transferência de dinheiro, além de um possível banimento completo do país.

No entanto, como muitos já devem ter acompanhado nos noticiários nacionais e internacionais, a situação não está nem um pouco confortável nos arredores da Rússia: falo da invasão, nesta madrugada, das tropas da Rússia na Ucrânia após a escalada da tensão na fronteira entre os países nas últimas semanas.

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Não há informações, porém, sobre a situação do novo escritório da Apple na Rússia frente aos desdobramentos das últimas horas — ou seja, ainda não se sabe se o escritório da Maçã foi ou será fechado enquanto a situação perdurar.

Ações em queda

O anúncio da invasão à Ucrânia pela Rússia também já está causando impactos significativos no mercado de ações — afetando, inclusive, a Apple e outras empresas de tecnologia.

Nesse sentido, a expectativa por possíveis sanções econômicas contra o governo russo por parte dos Estados Unidos e seus aliados fez com que as ações da gigante de Cupertino abrissem o dia com uma queda de 2,6% — enquanto Microsoft e Amazon viram quedas de 3%. O Google, por sua vez, sofreu com uma queda ligeiramente menor, de 1,5%.

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Vale notar que possíveis sanções impediriam a Apple não só de comercializar produtos como o iPhone em solo russo, mas também de continuar prestando suporte para coisas como a App Store, os seus vários serviços e seus próprios sistemas.

Isso, no entanto, vai além dos produtos que chegam até o consumidor final, afetando, também, empresas fabricantes de semicondutores como a TSMC e a Samsung, que ficariam impedidas de realizar negócios na Rússia com qualquer produto feito em países que estiverem aplicando sanções contra o país.

via AppleInsider [1, 2]

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