A vice-presidente de iniciativas ambientais, políticas e sociais da Apple, Lisa Jackson, deu uma nova entrevista para falar sobre equidade racial e como construir uma força de trabalho mais forte por meio da diversidade e do respeito ao meio ambiente.
Em suas declarações ao The Washington Post, a executiva enfatizou que as soluções climáticas também devem “incluir equidade”, apontando para uma importante encruzilhada onde todos esses esforços se encontram.
Nesse sentido, ela ressaltou os muitos investimentos que a Apple fez (e ainda tem feito) ao longo dos anos em equidade racial, sendo a mais recente a Iniciativa de Equidade e Justiça Social (REJI, na sigla em inglês), lançada em 2020 — e que já superou US$200 milhões em investimentos.
Ela acrescentou que a Apple lançou a iniciativa com um objetivo principal: educação. Segundo a executiva, “a educação é a escada, o caminho para a equidade e é provavelmente o pilar mais importante de nossos investimentos”.
Questionada sobre como as mudanças climáticas poderiam ser associadas a questões de justiça social e racial, Jackson afirmou que “inundações e incêndios não conhecem raça”. Nesse sentido, ela apontou que a Apple está atuando para minimizar os efeitos dessas alterações “em todos os tipos de comunidades”.
Em relação aos esforços sustentáveis da Maçã, Jackson comentou o uso de cobalto em baterias de íons de lítio em aparelhos como o iPhone. Não surpreendentemente, ela reiterou a promessa da companhia em usar 100% de cobalto reciclado até 2025.
Por outro lado, ela se recusou a responder a uma pergunta sobre o processo movido contra várias empresas, incluindo a própria Maçã, por supostamente incentivar trabalho infantil forçado na República do Congo para mineração de cobalto — um caso que já se arrasta desde 2019, vale notar.
Outros assuntos abordados durante a entrevista incluem os recursos de acessibilidade em dispositivos da Apple e mudanças focadas nos Estados Unidos, como a proibição das políticas de ações afirmativas em universidades americanas — de modo que, segundo a executiva, a Apple foi uma das 70 empresas a argumentar que a ação afirmativa nas admissões em faculdades deveria permanecer em vigor.
via AppleInsider