Aos poucos, a poeira sobre o anúncio da ausência de Steve Jobs na Macworld 2009 (e da Apple como um todo, a partir da Macworld 2010) baixa e as pessoas começam a pensar mais com a cabeça. Shaw Wu, analista do banco de investimentos Kaufman Brothers, falou hoje ao AppleInsider sobre o que acha acerca da representatividade de Jobs na Maçã.
Wu diz que, apesar do profundo trabalho que Jobs já realizou pela sua companhia, outra conquista sua foi a de carimbar a sua personalidade em boa parte dos seus mais de 32 mil empregados. E isso inclui, é claro, a equipe de gerenciamento sênior da Apple, o que significa que a empresa continuaria normalmente sem a sua presença.
Concordando com Gene Munster, da Piper Jaffray, Wu ratifica a idéia de que a saúde e o cargo de Jobs na Apple não deveriam ser preocupações para investidores. Ele afirma que a empresa tem seu “lugar cativo” e uma “cultura de inovação e execução” graças a Jobs.
A Apple fez um ótimo trabalho, nos últimos anos, recrutando pessoas apaixonadas pelos seus produtos e pela própria companhia, o que significa que tais indivíduos conseguirão segurar as rédeas da empresa mesmo se Jobs começar a se afastar dela.