O melhor pedaço da Maçã.

Responsáveis pelo Apple Music conversam sobre exclusividade, artistas, novidades do app e mais!

Apple Music rodando num iPad

Desde que o Apple Music foi lançado, em junho de 2015, ele já causou muito rebuliço no mercado de streaming musical mundial, na vida profissional dos artistas e até nas gravadoras. Mesmo que o app em si não tenha agradado àqueles que estavam acostumados com — por exemplo — a organização do Spotify, o iOS 10 trouxe algumas melhorias tanto nesse quesito quanto nas atividades por trás dele.

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Jimmy Iovine, Zane Lowe e Bozoma Saint John, alguns dos executivos responsáveis pelo serviço de streaming da Maçã conversaram com o BuzzFeed News sobre o que aprenderam neste pouco tempo, explicaram algumas mudanças do app e também comentaram algumas polêmicas.

Batalhas por exclusividade

A batalha de streamings com certeza ficou mais apimentada com o Apple Music. A grande “carta na manga” do serviço são os artistas exclusivos que a Maçã sempre tenta abocanhar. Nesta empreitada, a Universal Music Group vetou os artistas de fazerem acordos de exclusividade, consequência do desentendimento com Frank Ocean por ter lucrado bastante depois de deixar a gravadora e se lançar de forma independente no Apple Music. Iovine, entretanto, disse que a intenção da Apple não é se tornar uma gravadora e que acordos de exclusividade com a Sony Music Entertainment e o Warner Music Group já estão a caminho.

Nós nos esforçamos muito para isso, tivemos alguns sucessos reais e sempre tentamos manter a amizade. Estamos experimentando para ver o que funciona. Toda vez que trabalhamos com um artista exclusivo, aprendemos algo novo. É o show da Apple. Enquanto a Apple me pedir para fazer o que estou fazendo, eu vou continuar fazendo.

A preocupação de Iovine, na verdade, é quanto às músicas gratuitas que se pode achar facilmente. Segundo ele, existem músicas gratuitas o suficiente para que as pessoas fiquem na dúvida se realmente querem assinar o serviço. No fim, a distribuição ilegal de música acaba prejudicando tanto os artistas quanto a própria Apple.

Artistas

Sobre a experiência dos artistas, Lowe — o DJ que comanda a rádio Beats 1 — comenta como o serviço os têm ajudado a realmente se colocarem no mercado e fazê-lo de modo proveitoso.

Acho que o Apple Music é um lugar que ajuda artistas a contarem as suas histórias. É onde os artistas podem entrar e se sentirem confortáveis. E isso não acontece apenas na Beats 1, mas também no lançamento dos seus álbuns, no nosso editorial, por meio de conteúdo, em todos os aspectos.

Aplicativo do Apple Music

Ao explicar sobre o redesign do aplicativo, Bozoma citou que a intenção era fazer uma interface fácil para qualquer um utilizar, mesmo aqueles que não estavam familiarizados com qualquer serviço de streaming. Nesse processo, eles também pensaram sobre o usuário comum e qual seria sua interação com o app no dia-a-dia.

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A fim de atrair mais atividade para o app, eles utilizaram algoritmos para criar playlists adequadas para cada usuário. A biblioteca do iTunes dos usuários foi uma grande aliada nessa fase pois os especialistas se basearam em todas as nossas informações de artistas, álbuns e músicas que já foram reproduzidas ou favoritadas. Assim, criaram as playlists “Minhas Favoritas” (“My Favorites Mix”, que indica músicas as quais você marcou previamente como favoritas no iTunes) e a “Lançamentos e descobertas” (“Discovery Mix”, que se baseia na sua biblioteca a fim de indicar outras músicas que combinam com o seu gosto).

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Se você achava que a versão anterior (a primeira) do app do Apple Music não fazia um bom trabalho, você não está sozinho(a); o próprio Iovine reconheceu isso:

Nós fomos muito ambiciosos no início — provavelmente colocamos muita coisa nele. Mas estamos chegando lá agora, um passo de cada vez. E o que estamos criando, acho que vai surpreender a todos.

Segundo os executivos, mais listas virão por aí, mas a Apple quer primeiro testá-las exaustivamente antes de lançá-las. Não podemos esquecer que o serviço só tem um aninho de vida, então com certeza veremos muitas mudanças (boas, de preferência) vindo por aí.

[via 9to5Mac]

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