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Ativista usa AirTag para descobrir órgão “secreto” na Alemanha

Eis o uso mais mirabolante do rastreador da Maçã até hoje
Foto de Onur Binay no Unsplash
AirTag

Desde o seu lançamento, os AirTags têm estado frequentemente nas manchetes tecnológicas por razões boas (como evitar roubos e ajudar em mudanças) e ruins (como casos de stalking e operações criminosas). Mas ajudar uma ativista a descobrir um órgão de inteligência secreto já parece ser algo um pouco menos comum — e foi exatamente o que ocorreu na Alemanha.

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A ativista e desenvolvedora alemã Lilith Wittmann compartilhou recentemente suas investigações acerca de um suposto Bundesservice Telekommunikation, ou Serviço Federal de Telecomunicações — um órgão sobre o qual aparentemente ninguém jamais tinha ouvido falar e com pouca ou nenhuma informação disponível online.

Como Wittman estava desenvolvendo uma solução de software relacionada aos órgãos federais, ela resolveu investigar do que se tratava a agência misteriosa. As tentativas de telefonar e enviar emails não obtiveram sucesso — as chamadas não foram atendidas, e o correio eletrônico retornou com um aviso de endereço não existente.

Uma correspondência com o Escritório de Administração Federal, com base na Lei de Liberdade de Informação alemã, também não rendeu respostas. A investigação escalou de tal forma que Wittman chegou a entrar em contato com alguns membros da Bundestag, o parlamento alemão.

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Ainda sem respostas satisfatórias e com o mistério cada vez mais inexplicável, a ativista resolveu partir para técnicas mirabolantes de espionagem: ela enviou um pacote ao endereço listado do tal Serviço Federal de Telecomunicações. Dentro da caixa, uma revista aparentemente inofensiva, com um recorte numa série de páginas para acomodar um AirTag.

Rastreando os movimentos do dispositivo, Wittman descobriu que ele não foi enviado ao endereço especificado — em vez disso, o AirTag foi parar no Escritório de Proteção à Constituição, em Colônia. Apesar de o mistério ainda pairar no ar, uma coisa é certa: não haveria razão para um pacote endereçado a um órgão de telecomunicações ser entregue num escritório do governo dedicado à “proteção da constituição” — a não ser, é claro, que o Bundesservice Telekommunikation seja um nome de fachada para um órgão secreto de inteligência.

Wittman afirmou que continuará investigando o caso — à medida, claro, em que possa proteger a segurança das pessoas envolvidas no (suposto) órgão ao mesmo tempo em que cobra mais transparência por parte do governo alemão. Para quem quiser acompanhar em detalhes a saga da ativista, basta acessar seu perfil no Medium.

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Que história, hein?


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via AppleInsider

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