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Analista acredita que tablet da Amazon.com pode ameaçar o iPad; eu só acredito vendo

iPad e Kindle - Eddie Wong

Sarah Rotman Epps, da Forrester, está apostando muitas fichas na (ainda inexistente) tablet que a Amazon.com vai poderá lançar até o fim do ano. Em seu último relatório, Epps aposta que, daqui a um ano, “Android” será sinônimo de “Amazon”, tamanho o sucesso que esse gadget vindouro vai fazer.

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Se eu fosse da Samsung, mandava um buquê de rosas secas pra essa mulher, sério. Nunca vi uma segunda colocada num mercado ser tão completamente ignorada. 😛

iPad e Kindle - Eddie Wong

“Kindle, eu sou você amanhã!” “NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!”

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Mas havemos de convir que há razões: enquanto o máximo que a Sammy pode oferecer é um gadget exageradamente similar ao iPad em hardware, mas sem nenhum atrativo original de software, a Amazon pode jogar até a pia da cozinha na arena, para poder competir de igual pra igual com a Apple.

Loja de músicas? Tem. Loja de filmes? Tem. Loja de apps? Tem. Loja de livros? Tem — e é muito, muito melhor que a iBookstore. Preço? Aí é onde a porca torce o rabo, mas a Amazon tem cojones o bastante para oferecer hardware quase com prejuízo e recuperar tudo com vendas através da sua loja que de tudo tem. Aliás, a tablet da Amazon pode muito bem ser um terminal de compras completo e totalmente integrado ao sistema da gigante de ecommerce. Por esses motivos, Epps aposta em vendas de até 5 milhões de unidades dessa mítica tablet durante o último trimestre do ano (exatamente o tanto de iPads que serão vendidos em… um mês, talvez?), especialmente se 1. ela conseguir fabricar tantos gadgets assim, e 2. o preço ficar abaixo dos US$300.

Seria essa concorrência possível? Sim, seria, afinal de contas até uma sequência de sete caras no lançamento de uma moeda é possível. Contudo, uma tablet com LCD colorida rodando Android é exatamente o tipo de produto que pode acabar se mostrando um tiro no pé: o Kindle é um sucesso porque ele é tudo o que o iPad não é — baratíssimo, pequeno, discreto, leve, tem uma bateria que dura semanas e pode ser lido ao sol. Será que a Amazon conseguiria concorrer se lançasse algo grande, caro, com pouca bateria e tela que depende de sombra? Muito mais inteligente seria apenas dar um fim naquele teclado horrendo do Kindle e correr pro abraço, à la Kobo Touch, mas vamos ver no que isso vai dar.

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One more thing… Só para lembrar o quanto a Epps entende do riscado: ela previu que todas as tablets de todas as fabricantes acumulariam 3,5 milhões de unidades vendidas em 2010. Só o iPad vendeu 14,8 milhões. Durma com esse barulho!

[via Fortune Tech]

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