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YouTube limitará recomendações danosas à saúde mental de jovens

Assim como o TikTok, o YouTube está agora buscando mitigar os efeitos negativos da plataforma sobre crianças e…
Painéis de recursos de crises do YouTube

Assim como o TikTok, o YouTube está agora buscando mitigar os efeitos negativos da plataforma sobre crianças e adolescentes, que representam grande parte do número de usuários do site. A empresa anunciou hoje algumas mudanças relacionadas ao tema, sendo a principal delas no número de recomendações de vídeos e conteúdos potencialmente danosos à saúde mental de jovens.

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Começando pelos Estados Unidos, o YouTube exibirá menos recomendações em contas de menores de idade de conteúdos problemáticos como os que comparam características físicas e idealizem alguns tipos em detrimento de outros, que idealizam níveis de exercícios ou pesos corporais, bem como os que mostram agressão social em lutas sem contato ou intimidação.

O YouTube lembrou que, por mais que esse tipo de conteúdo possa ser inócuo ao ser visto apenas uma vez, a visualização repetida pode gerar problemas para jovens. Foi lembrado, nesse contexto, como as mensagens passadas por vídeos como os que foram citados podem impactar a maneira por meio das quais os jovens enxergam a si mesmos e se comparam a outras pessoas.

As categorias cujos conteúdos serão menos recomendados para jovens foram definidas a partir do trabalho colaborativo do YouTube com um comitê de aconselhamento de jovens e famílias. Ele é formado por estudiosos de algumas áreas, especialistas em desenvolvimento infantil e mídias sociais. Mais países deverão receber a mudança nas recomendações no próximo ano.

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Além disso, o recurso que envia lembretes para dar uma pausa ou ir dormir aos usuários, principalmente os menores de idade, recebeu algumas reformulações. Agora, os alertas estão mais proeminentes e aparecem mais frequentemente. A cada 60 minutos, jovens receberão um lembrete para pausar o uso do YouTube, com a função estando ativa por padrão, embora seja possível modificar a frequência nas configurações.

Outra novidade é a expansão dos painéis de recursos relativos a crises. Ao fazer pesquisas que envolvam termos como suicídio, automutilação e distúrbios alimentares, será exibida, agora, uma nova experiência de página inteira com conteúdos visando à conscientização/ao estímulo à melhoria da saúde mental, além de telefones de emergência para os quais se pode ligar. Esse recurso é destinado a pessoas de todas as idades.

O YouTube anunciou, ainda, uma parceria com a Organização Mundial da Saúde e a Common Sense Networks para desenvolver recursos relacionados a adolescentes e bem-estar digital. A ideia será produzir conteúdos educacionais destinados a pais e filhos, inclusive envolvendo a criação de vídeos por jovens seguindo boas práticas. A empresa também apoiará debates da OMS e do British Medical Journal sobre o tema.

Vale lembrar que essas medidas são, antes de mais nada, uma resposta às cobranças que vêm sendo feitas às Big Techs em matéria de saúde mental de crianças e adolescentes, exposição a conteúdos danosos e algoritmos. Nos EUA, por exemplo, já existe um projeto de lei sobre a questão, enquanto a Meta já foi processada em razão dessa questão.


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