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Acordo Apple-China teria impulsionado Luxshare contra Foxconn

oasisamuel / Shutterstock.com
Bandeira da China com iPhone

Recentemente, publicamos sobre a suposta existência de um acordo secreto entre a Apple e a China. Ele teria sido fechado em 2016 por Tim Cook, o qual teria se comprometido a contribuir com o desenvolvimento tecnológico e econômico do país, com investimentos que já teriam ultrapassado a cifra dos US$275 bilhões.

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Em troca, a China teria deixado de lado planos para regulamentar serviços como a App Store, o Apple Pay e o iCloud.

Agora, o The Information — o mesmo site que divulgou o suposto acordo — trouxe à tona um novo relatório com outras informações sobre o relacionamento entre a empresa americana e o país asiático.

De acordo com a publicação, a Apple está cada vez mais dependente de parceiros chineses da cadeia de suprimentos em detrimento a empresas de outros países. O maior exemplo apontado foi o da Luxshare (companhia chinesa), que está prestes a derrubar o reinado da Foxconn, que tem sede em Taiwan.

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A Luxshare, inclusive, já ultrapassou a Foxconn em seu valor de mercado, um avanço que vem deixando a empresa taiwanesa cada vez mais preocupada. Ela teria até montado uma força-tarefa para estudar a rival, que já tem uma margem de lucro líquido significativamente maior.

O relatório explica que a transferência de muitos negócios da Apple para empresas chinesas significa que Cook está simplesmente cumprindo o acordo feito com Pequim. O ponto de virada para essas empresas, inclusive, teria começado exatamente um ano após a suposta assinatura do acordo.

Em 2017, por exemplo, a Luxshare se tornou a primeira empresa chinesa a assinar um contrato para montar um grande produto da Apple — no caso, os AirPods. A Maçã, que na época dependia apenas da taiwanesa Inventec para produzir seus fones de ouvido, incorporou seus engenheiros na companhia da China por um ano para ensiná-los a montar os dispositivos.

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Além de garantir a permanência de seus produtos na China, que se mostrou um grande mercado para a venda de iPhones, os movimentos da Apple também têm como foco conquistar os consumidores do país. Isso porque, impulsionados por sentimentos nacionalistas, muitos consumidores chineses evitavam produtos da Maçã em detrimento de marcas locais.

via AppleInsider

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