A parte mais gostosa de ter comprado meu Mac foi ter realizado um sonho de criança, algo que me permitiu redescobrir o tesão em conhecer o novo, aprender sobre ele e compartilhar. O Spotify é uma das minhas últimas descobertas, sobre a qual falarei neste post.
Frequentemente, quando ouvimos falar de serviços com vastas bibliotecas de músicas disponíveis, ou pensamos no Last.fm ou no Pandora. Acredito que um novo nome deveria ser seguramente adicionado aos nosso favoritos mentais: o Spotify.
A empresa sueca, fundada por Daniel Ek e Martin Lorentzon, fechou acordos com nomes de peso da indústria fonográfica, como Universal Music Group, Sony BMG, EMI Music, Warner Music Group, além de outras três grandes gravadoras e selos independentes, como o Merlin e o The Orchard — que responderam positivamente ao conceito — para alimentar o acervo que cresce constantemente.
A ideia da dupla é entregar uma nova forma de desfrutar o prazer de ouvir uma boa música. Basta instalar e ouvir, sem restrições e sem precisar esperar por demorados downloads. Ele é simples, divertido, instantâneo e social.
Instantâneo? Sim! Os afortunados que tiveram acesso ao serviço ressaltam a velocidade com que as músicas começaram a tocar, não importando a popularidade das faixas. As faixas são enviadas via streaming e utilizam parcialmente a tecnologia P2P para entregar tamanha velocidade de transferência.
Não foi à toa que o Daniel convidou para fazer parte da sua equipe o Ludvig Strigeus, criador do uTorrent. Ele sabia que a velocidade de entrega seria um diferencial à parte. A contribuição do Ludwig no projeto gerou rumores sobre a possibilidade de o dinheiro gerado com a venda do uTorrent para a BitTorrent tenha sido investido no Spotify — claramente um serviço que compete com a pirataria.
Social? Sim! Os fundadores acreditam que a música é, no mundo digital, um objeto social e que deve ser compartilhado. No serviço, os usuários são encorajados a compartilhar listas de canções favoritas com os amigos e alimentar grupos de gostos similares.
Listo abaixo algumas características interessantes que encontrei em minhas pesquisas:
- Todas as músicas contêm todos os metadados corretos.
- Múltiplas funcionalidades para descoberta de novas músicas.
- Requisitos mínimos de acesso: o pacote básico é grátis (com propagandas).
- Valores acessíveis: US$12/pacote mensal — o valor do passe diário não estava disponível.
- Valor agregado ao serviço: acesso a biografias, letras, merchandising e textos editoriais.
- Compatível com todas as plataformas.
- Qualidade de som comparável a MP3s com 160Kbps.
Agora, as más notícias: é um serviço, por enquanto, exclusivo para residentes no Reino Unido, Suécia, Finlândia, França, Noruega e Espanha (Porteiro, testa aí, pra nós!). Abaixo, um “about us”, que eu considerei pra lá de criativo.
Me empolguei, né? Que tal, pra finalizar, um jeito de registrar uma conta no serviço sem estar nos países citados? Achei um dica que ainda não tive tempo para testar, mas vou compartilhar com vocês:
- Use os serviços Defilter ou 2Proxy para mascarar o IP. Nas opções do site “defilter”, tirem o visto onde diz “Remove scripts”.
- Visitem o site do Spotify.
- Registrem uma conta usando um código postal de um dos países citados. Aqui vão alguns códigos do Reino Unido:
SW1A 0AA
,SW1A 1AA
eSW1A 2AB
. - Façam o download do cliente para o seu sistema operacional e aproveitem.
Ah! Confiram os dois vídeos que separei:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=vvYqXMcnAPg[/youtube] [youtube]http://www.youtube.com/watch?v=TDM_lQAxGQo[/youtube]