Pessoalmente, eu nunca *desligo* meus gadgets quando orientado a fazê-lo, dentro de aviões. No máximo, ligo o “Modo Avião” e sempre me perguntei se isso é realmente importante, pois a possibilidade de uma ou mais pessoas esquecerem completamente de fazer isso (até com aparelhos jogados dentro de bolsas/mochilas e afins) é enorme. Se fosse algo muito sério, o procedimento certamente seria outro.
Mas a International Air Transport Association (IATA) diz que esses dispositivos podem de fato oferecer um risco maior do que o imaginado. Pasme: ela registrou 75(!) incidentes de “interferências eletrônicas” *possivelmente* causadas por aparelhos móveis de passageiros. Em. Seis. Anos.
Deus nos acuda! A menininha aí em cima nem sabe, mas pode explodir o avião.
Bitch, please. De 2003 a 2009(!), 125 companhias aéreas contribuíram com esses dados, afirmando que controles de voo, modo piloto-automático, trens de pouso e kits de comunicação poderiam ser afetados por uso de eletrônicos diversos dentro das aeronaves. Essa hipótese, diga-se, veio de meros achismos de pilotos e comissários — não há absolutamente nada de científico no “estudo”.
A parte mais interessante é que o iPad foi citado por alguns engenheiros como um dos aparelhos mais “perigosos”, seguido de smartphones BlackBerry e do iPhone. Como eles chegaram a essa conclusão, ninguém sabe.
[via reghardware]
Atualização (14/6 às 13h13)
Fizemos algumas correções no texto, com base no alerta do leitor @DBelos.