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USB-IF mata SuperSpeed e adota novo padrão para dispositivos

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Porta USB

A cada nova versão da tecnologia USB, a capacidade de transferência de dados e de energia é aumentada, de modo que geralmente precisamos saber especificamente tais capacidades em relação ao número da versão na hora de comprar um cabo ou dispositivo com suporte ao padrão.

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Além disso, existem também marcas como o SuperSpeed, criadas para facilitar a vida dos usuários no entendimento das diferentes velocidades e padrões adotados. No entanto, tudo no final acaba virando uma verdadeira salada, de modo que não é muito fácil saber qual dispositivo comprar caso você procure por uma velocidade ou potência específica.

É por isso que o USB Implementers Forum (USB-IF), órgão responsável por gerenciar e manter o padrão USB, está matando marcas como o SuperSpeed e o USB4 para trazer novos selos às embalagens e aos produtos equipados com as tecnologias. Agora, de acordo com o The Verge, os selos não priorizarão mais tais marcas, e sim o que os dispositivos são capazes de fazer.

Selos como “SuperSpeed USB 5Gbps” e “SuperSpeed USB 10Gbps”, por exemplo, agora aparecerão apenas como “USB 5Gbps” e “USB 10Gbps” (respectivamente). Da mesma forma, inscrições do tipo “USB4 40Gbps” e “USB4 20Gbps”, agora serão substituídas por “USB 40Gbps” e “USB 20Gbps”.

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A mudança se aplica para cabos USB Tipo-A, Micro-USB ou USB Tipo-C, mas estes contarão com um diferencial: além da velocidade de transmissão de dados — cuja padronização de exibição já havia sido implementada no ano passado — os selos para eles deverão mostrar a capacidade máxima de carregamento, como 60W ou 240W.

Outro detalhe é que dispositivos mais antigos — como os dos padrões USB 1.0 e 2.0 — não estão contemplados com a mudança. Isso porque eles suportavam velocidades de transmissão de dados na casa dos Mbps, o que poderia confundir usuários na hora da compra. Um cabo antigo de 480Mbps, por exemplo, poderia parecer mais vantajoso que um cabo mais atual de 5Gbps para um comprador que apenas observasse os números.

Por fim, cabe ressaltar que as novas “regras” não cobrirão todos os dispositivos USB disponíveis no mercado, visto que a tecnologia é um padrão aberto e livre para que qualquer pessoa possa usá-la. Somente produtos certificados pelo USB-IF deverão seguir obrigatoriamente a nova diretriz, que começará a ser implementada até o fim deste ano.

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