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Hospital de San Diego usa Vision Pro e cria centro de computação espacial

Alejandro Tamayo / The San Diego Union-Tribune
Uso do Vision Pro em hospital

Faz menos de uma semana desde a chegada do Apple Vision Pro às lojas americanas e já estamos vendo aplicações do dispositivo em atividades profissionais. Como executivos da própria empresa já haviam considerado, 30 unidades do headset foram adquiridas pela Sharp HealthCare, rede de hospitais de San Diego (Califórnia, Estados Unidos), para serem usadas em vários eixos do trabalho.

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Além da adoção do dispositivo, o hospital criou um Centro de Excelência em Computação Espacial, mostrando o grau de integração da tecnologia ao seu dia a dia. Também está sendo realizado um trabalho junto à Epic, empresa que desenvolve sistemas de registros de saúde, para explorar possibilidades de uso do Vision Pro.

O vice-presidente de sistemas clínicos da rede, Dan Exley, ressaltou como os headsets atuais, incluindo o Vision Pro, permitem uma visualização diferente do que era possível no passado. Serão feitas, então, comparações de maneiras novas e antigas de se desempenhar tarefas, de modo a identificar aquelas que o aparelho ajuda a realizar melhor, a partir do uso de médicos, enfermeiros, desenvolvedores e outros.

Como destacado pelo The San Diego Union-Tribune, a Sharp prevê uma série de usos para o dispositivo, buscando entender em quais ele desempenha um melhor trabalho. Enfermeiros podem monitorar, por exemplo, sinais vitais de pacientes, bem como observar imagens de câmeras de pessoas com risco de queda ou de saírem da cama.

Anestesiologistas, que precisam acompanhar diversas informações sobre um paciente em tempo real, poderiam fazê-lo por meio do Vision Pro enquanto também olham para a pessoa, com a inserção dos dados sobre o que veem, sem a necessidade de desviar o olhar para monitores.

De maneira mais imersiva, pacientes em tratamento de estresse pós-traumático podem, ainda, usar o headset em realidade virtual para serem expostos a gatilhos, diminuindo gradativamente a intensidade das suas reações a eles. Essa aplicação já é realizada com outros dispositivos de realidade virtual, vale notar.

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Outros usos considerados do Vision Pro são em cirurgias, auxiliando os profissionais em operações e tornando-as mais rápidas, e com modelos virtuais, que são interessantes para aprender anatomia — e até para mostrar aos pacientes procedimentos pelos quais eles passarão.

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Para Tommy Korn, um dos médicos afiliados ao Centro de Excelência, porém, uma aplicação do Vision Pro que não deverá ser adotada é de usá-lo ao conversar com pacientes. Para ele, tal prática reduziria a interação humana, embora o headset possa ser usado para acessar registros de saúde antes de chegar ao paciente, por exemplo, permitindo um menor foco em telas de computadores.

Apesar de a adoção do headset no setor de saúde estar em seu estágio inicial, pode-se imaginar que o uso do dispositivo por profissionais da área revelará potencialidades e obstáculos, estimulando o uso por outras pessoas, bem como o desenvolvimento de novas soluções.


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via AppleInsider

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