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Como a Apple adaptará a interface do iOS ao recorte na tela do “iPhone 8”? Este conceito mostra três possibilidades

Três conceitos para a interface do "iPhone 8"

Não dá para negar. A esta altura do campeonato, já podemos basicamente colocar nossa mão no fogo e garantir que o “iPhone 8” (ou seja lá qual o nome que ele tenha — aliás, o nome é a única parte que ainda não sabemos de trás pra frente) terá uma tela de OLED ocupando quase toda a sua superfície frontal, com apenas um recorte na parte superior onde ficarão localizados os diversos sensores e câmeras do aparelho. Se o HomePod falou, tá falado.

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Uma questão, entretanto, ainda paira no ar. O tal do recorte na tela é um paradigma com o qual o iOS nunca teve de lidar — até hoje, o sistema esteve deveras acostumado a viver somente em telas perfeitamente retangulares, sem quaisquer interrupções. Como, então, a Apple lidaria com este elemento de uma forma que não descaracterize o design tão particular do seu sistema mais utilizado globalmente?

Bom, a resposta oficial para esta pergunta só será respondida em setembro (a não ser que o HomePod abra a boca de novo), mas, graças ao designer Max Rudberg, já temos algumas boas possibilidades — ou, mais precisamente, três. Ei-las:

Três conceitos para a interface do "iPhone 8"

À esquerda, temos um exemplar do iOS exatamente como é hoje, confinado na tela de quatro lados. Ao lado, três cenários imaginados pelo designer; nos três, Rudberg imagina que a barra de ação superior do sistema moveria-se para a parte de baixo, onde provavelmente ficará o botão de Início virtual — ideia, aliás, ventilada anteriormente por outro designer, Allen Pike. É uma solução interessante, muito embora eu pense que a porção inferior da tela seria um tanto subaproveitada com esta interface.

O grande lance aqui, entretanto, é o tratamento dado ao recorte superior da tela (mais visível na segunda imagem). Como bem se sabe, um dos benefícios da tecnologia OLED é desligar totalmente os pixels ao exibir a cor preta, o que faz com que o painel basicamente se funda com a borda negra em sua volta; por isso, acreditou-se que a Apple implementaria uma barra superior escura que “esconderia” o recorte, como vemos nas duas últimas imagens.

Estas duas possibilidades, entretanto, trazem questões: a segunda cria uma “testa” visualmente desagradável no visual, já que a parte de baixo ficaria totalmente preenchida com cores e pareceria, de fato, uma tela. Para solucionar este problema, o terceiro (último) cenário faria a porção inferior também totalmente escura, equilibrando o visual, mas por outro lado perdendo todo o benefício da tela de ponta-a-ponta no caminho — de fato, a última imagem assemelha-se muito aos iPhones existentes.

Por isso, Rudberg também pensou na primeira possibilidade, onde a Apple “abraçaria” o recorte e o exibiria orgulhosamente na interface. De fato, a ideia não tem o desequilíbrio da segunda possibilidade e traz com força o fator novidade, não presente na terceira. Mas será esta a solução ideal? A discussão fica por conta de vocês, e com uma pergunta extra sobre um detalhe crucial que o designer parece ter esquecido: onde diabos ficará o relógio neste bendito telefone?

via MacStories

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