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Margem de lucro explicaria inexistência de um iPhone dobrável

Conceito de iPad dobrável

Smartphones dobráveis já são uma realidade há alguns anos, inclusive no Brasil, com a linha Galaxy Fold (da Samsung). É bastante claro, porém, que ainda se trata de um mercado nichado, com produtos que não têm a mesma qualidade que os celulares tradicionais e, além disso, que têm um preço bastante alto. E é em especial esse segundo fator que aparenta estar impedindo a Apple de lançar um iPhone dobrável.

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Como os custos de produção são mais altos, bem como a oferta é mais reduzida, isso implicaria em margens de lucros mais estreitas. Por exemplo, supondo que a Apple costume vender produtos com uma margem de 50%; isto é, se algo custa R$100, o preço mínimo seria de R$150. É mais difícil alcançar isso com smartphones dobráveis sem subir demais o valor de comercialização.

A Apple é especialmente conhecida como uma empresa que não abre mão das suas margens de lucro. Por esse motivo, é difícil — para não dizer impossível — ver promoções diretamente da empresa, apenas ocorrendo por parte de varejistas. São esses que cortam parte das suas margens esperando aumentar o número de unidades vendidas.

Nesse sentido, de acordo com o analista da indústria de displays, Ross Young, a decisão da Apple de não adentrar o mercado de dobráveis também é creditada à falta de maturidade da cadeia de produção. Além de ser mais um fator de aumento de custo, hoje em dia, basicamente a única grande produtora de displays dobráveis é a Samsung. Há dúvidas com relação à capacidade da sul-coreana de suprir a própria demanda mais uma possível da Maçã ao mesmo tempo.

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Aqui, podemos fazer uma reflexão interessante. Apesar de a gigante de Cupertino historicamente ter uma integração muito maior entre o desenvolvimento de software e a criação do hardware, ela não o tem em se tratando de produção. Neste ponto, a Samsung leva a melhor, já que tem uma verticalização da manufatura melhor, considerando que projeta e fabrica a maior parte dos seus produtos, sem terceirizar, como faz a Apple.

Essa análise vai de encontro ao que disse, no ano passado, o conhecido analista Ming-Chi Kuo. Ele afirmou que a Maçã lançaria um smartphone dobrável em 2023. Ao passo que só haverá confirmação real no ano que vem, quando já haverá algum amadurecimento da cadeia de produção, essa visão da Apple sobre a margem de lucro mostra que é difícil que realmente esse lançamento aconteça no momento indicado.

Bom, parece que teremos de esperar mais um pouco para dobrar o iPhone no meio, não? 😜

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via SamMobile

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