O melhor pedaço da Maçã.
Yasu31 / Shutterstock.com
iPhone e logo da Apple com cadeado

Apple é alvo de 3ª ação por suposta violação de privacidade

A Apple virou alvo de mais uma ação coletiva nos Estados Unidos por supostamente coletar dados de usuários no iOS mesmo que eles já tenham optado por não compartilhar qualquer informação com a empresa. Essa, vale notar, é terceira vez que ela é levada à justiça sob essa mesma alegação desde novembro do ano passado.

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De acordo com informações do Gizmodo, essa nova ação coletiva vem do estado de Nova York e tem basicamente o mesmo texto da anterior, a qual foi aberta contra a Maçã no início do mês no estado da Pensilvânia. Todos os três processos se apoiam nas descobertas de dois desenvolvedores e pesquisadores de segurança que revelaram inconsistências no comportamento da empresa.

Paul Whalen, advogado responsável pela ação mais recente, afirmou que a maioria dos casos nos quais trabalhou nos últimos 20 anos envolveram erros não intencionais que acabaram resultando no vazamento dos dados de usuários. Segundo ele, contudo, esse não parece ser o caso da gigante de Cupertino.

Essas violações de dados aconteceram em grande parte porque alguém cometeu um erro que não deveria ter ocorrido. Nesse caso, com a Apple, não parece haver um erro. A Apple prometeu conscientemente uma coisa e fez exatamente o oposto. Isso é o que torna este caso tão diferente.

A ação foca especificamente na opção do iOS que permite desabilitar o compartilhamento de análises do dispositivo, a qual pode ser vista ao configurar um aparelho novo ou em Ajustes » Privacidade » Análise e Melhorias. Embora a política de privacidade da Apple diga que nenhum dado é compartilhado quando essa opção está desabilitada, aplicativos como App Store, Música (Music), Apple TV, Livros (Books) e Bolsa (Stocks) seguem rastreando os usuários normalmente.

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Esses dados contêm informações coletadas em tempo real de basicamente tudo o que o usuário faz em seu iPhone, o que inclui coisas que vão desde o histórico de pesquisa até quanto tempo uma pessoa passou em cada página de um app da empresa. Boa parte deles, vale notar, podem expor detalhes sensíveis como a orientação sexual de uma pessoa ou sua religião.

Para piorar a situação, de acordo com os desenvolvedores que descobriram a inconsistência, esses dados trazem consigo identificadores que podem ajudar a ligar as informações coletadas aos seus respectivos IDs Apple. Dessa forma, é possível ter acesso ao nome de uma pessoa, seu endereço de email e, até mesmo, seu número de telefone.

Apesar de essa já ser a terceira ação coletiva aberta contra a empresa, a Apple ainda não comentou o caso. Vejamos até onde isso vai…

via 9to5Mac

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