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Qual será o futuro do Mac mini?

Como já vimos, o Mac mini está “largado às traças” na linha de produtos da Apple. Sem ser atualizado há mais de um ano, muitos até pensam que o seu fim está próximo, enquanto prefiro afirmar que tamanha demora por uma atualização deve-se ao fato de que fazê-lo melhor do que ele é hoje não está sendo muito fácil.

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Vejamos: ele é o único na família de Macs sem Wi-Fi na especificação IEEE 802.11n. Além disso, ele ainda possui a antiga frontside bus de 667MHz, GPU integrada Intel (horrível para se jogar, por sinal) e o único Mac em que o Combo Drive ainda sobrevive — ele sumiu dos portáteis só na semana passada.

Mas calma, caro leitor: apesar de você achar que ele está “abandonado” (e ele está mesmo), fazer um computador caber dentro de 6,5 polegadas de lado por 2 polegadas de espessura também não é como dar uma volta de bicicleta. Não estou sendo bajulador ou fanboy, apenas realista. Para você ter uma idéia, o desktop usado para escrever este humilde artigo só não perde do mini quanto aos gráficos decentes e ao HD. O pior de tudo é que ele não é um Mac, também… 🙁

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Há vários pontos por trás da construção do Mac mini. Talvez esta vídeo-aula possa te dar uma idéia remota de como tudo dentro dele é apertadinho, feito nos mínimos detalhes. Para se construir uma máquina dessas, do jeito que ela é hoje, com certeza foi preciso pensar muito em termos de engenharia.

Como já disse, tudo fica abarrotado dentro dessa case pequena, mas não é só questão de usar componentes pequenos para ficarem apertados dentro da máquina; você deve projetá-la de forma a obter boa performance do hardware, em conjunto com uma boa autonomia elétrica.

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Quando falo assim, não estou me referindo apenas a coisas do tipo “economizar energia” — já que pra muitos isso está longe de ser um problema –, mas também estou falando de fatores que podem diminuir o seu desempenho e a sua vida útil, como geração de calor dentro de algo tão pequeno sem um sistema que o dissipe sem prejudicar o funcionamento da máquina. Apesar disso ter efeito importante no processador, a mesma idéia é válida a componentes como memória e chipset gráfico.

Saindo da reflexão sobre o presente do Mac mini, não faltam especulações sobre o seu futuro. Falando nisso, elas já existem há um certo tempo.

Os modelos atuais estão duas gerações atrás da linha atual de Macs, em termos de processador. Atualmente, o mais potente é um Core 2 Duo de 2GHz. A questão é que a Intel fez muitas mudanças em termos de processador desde a última atualização do “pequeno notável”, mas que provavelmente não atenderam, até então, as suas limitações técnicas.

Processador Intel Core 2 Duo e GPU NVIDIA no novo MacBook
Processador Intel Core 2 Duo e GPU NVIDIA no novo MacBook

Quanto aos gráficos, a possibilidade mais aceita é que eles possam receber as novas GPUs integradas anunciadas há dois dias pela NVIDIA — as novas GeForce 9300 e 9400 mGPU —, consideradas por ela ideais para desktops pequenos e ultrafinos. Além disso, a Mini DisplayPort poderá entrar em cena também, já que a Apple pretende construir todos os seus Macs e monitores usando esse novo conector de vídeo, em substituição às atuais portas DVI.

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Assim como a adoção da GeForce 9400M no MacBook Air, há chances de que elas terão que rodar em menor velocidade, devido a considerações térmicas. Mas ainda assim, serão muito mais rápidas do que os atuais gráficos integrados da Intel.

Ainda com esses rumores, é difícil definir o que a Apple prepara para o Mac mini. Depois das palavras ditas por Jobs ontem, só posso imaginar que os engenheiros de Cupertino estão tendo problemas para trazer essas novidades para ele. Alimento, também, a possibilidade de que a Apple deverá mudar o seu foco em um futuro próximo, bem próximo

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